TY - JOUR AU - Santos, Pedro Hugo Gouveia Azevedo dos AU - Nunes, Paulo Henrique Silva AU - Lima, Letícia Raabe Mota de AU - Dias, Vinicius Quintanilha Gomes AU - Matos, Mariana Ferreira AU - Matos, Leandro Rodrigo Pereira de AU - Assunção, Robson Caetano Guedes AU - Castro Neto, Heládio Feitosa e PY - 2023/05/25 Y2 - 2024/03/28 TI - Síndrome de Meigs: Relato de Caso JF - Revista Brasileira de Cancerologia JA - Rev. Bras. Cancerol. VL - 69 IS - 2 SE - RELATO DE CASO DO - 10.32635/2176-9745.RBC.2023v69n2.3939 UR - https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/3939 SP - e-253939 AB - <p><strong>Introdução: </strong>A síndrome de Meigs é uma condição clínica rara, definida como a associação de derrame pleural, ascite e fibroma ovariano, com resolução dos sintomas após a ressecção do tumor. <strong>Relato do caso: </strong>Paciente, sexo feminino, 56 anos, com tosse seca, associada à hiporexia, perda de peso e dispneia progressiva durante um mês. Radiografia de tórax e posteriormente tomografia de tórax mostraram derrame pleural volumoso à direita, sendo realizada toracocentese com drenagem de 2.500 ml de líquido seroso, sugestivo de exsudato. Ao exame, observou-se massa palpável em hipogástrio, com limite superior em cicatriz umbilical. Exames de imagem mostram formação expansiva sólida de possível origem ovariana esquerda e presença de líquido ascítico. A paciente foi submetida à histerectomia total com salpingo-ooforectomia bilateral e ressecção da massa pélvica. No intraoperatório, o exame por congelação foi sugestivo de fibroma ovariano. O histopatológico da peça cirúrgica confirmou fibroma ovariano medindo 13,0 x 12,5 x 7,5 cm e o exame citopatológico do líquido ascítico foi negativo para células neoplásicas. A paciente evoluiu em bom estado geral com resolução do derrame pleural e da ascite e segue sem recorrência dos sintomas. <strong>Conclusão: </strong>O diagnóstico definitivo é feito pela confirmação histológica de fibroma ovariano e resolução dos sintomas após a remoção da tumoração. A dispneia pode ser o sintoma inicial e o marcador tumoral CA-125 pode estar elevado. O prognóstico costuma ser bom e as chances de recidiva são mínimas.</p> ER -