Tratamento Radioterápico no Sistema Único de Saúde: uma Análise do Período 2012 a 2016

Autores

  • Jeane Glaucia Tomazelli Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Rio de Janeiro (RJ), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-2472-3444
  • Adriana Tavares de Moraes Atty Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Rio de Janeiro (RJ), Brasil. https://orcid.org/0000-0003-2271-746X
  • Antônio Carlos Antunes Bertholasce Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Rio de Janeiro (RJ), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-8426-3128
  • Maria Beatriz Kneipp Dias Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Rio de Janeiro (RJ), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-5847-9830

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2018v64n4.194

Palavras-chave:

Radioterapia, Neoplasias, Sistema Único de Saúde, Sistemas de Informação

Resumo

Introdução: A radioterapia é uma das modalidades terapêuticas no tratamento do câncer. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico e assistencial do tratamento radioterápico no Sistema Único de Saúde no período 2012-2016. Método: Estudo descritivo sobre as Autorizações de Procedimentos de Alta Complexidade em Oncologia do Sistema de Informação Ambulatorial. Avaliaram-se o quantitativo de Cartão Nacional de Saúde nas autorizações de radioterapia do tipo inicial, o número de autorizações por cartão, as neoplasias mais frequentes, o número de campos de radioterapia aplicados, a idade mediana e a finalidade do tratamento por estabelecimento habilitado em oncologia. Resultado: Identificaram-se 509.708 cartões com uma razão de duas autorizações/cartão. Mama (24,3%) e próstata (18,5%) foram as neoplasias mais frequentes. O número de campos por neoplasia foi superior ao preconizado. A mediana de idade foi menor para encéfalo (48 anos) e maior para próstata (70 anos). Maior parte do tratamento (85,2%) foi para finalidade não paliativa e foram realizadas em Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia com serviço de Oncologia Pediátrica. Conclusão: O estudo demonstrou um incremento no número de casos/ano tratados com radioterapia, evidenciando a importância dessa modalidade terapêutica. Estudos que caracterizem o perfil dos casos em tratamento de câncer são necessários para qualificar a gestão da rede de atenção a saúde.

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Publicado

2018-12-31

Como Citar

1.
Tomazelli JG, Atty AT de M, Bertholasce ACA, Dias MBK. Tratamento Radioterápico no Sistema Único de Saúde: uma Análise do Período 2012 a 2016. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 31º de dezembro de 2018 [citado 28º de março de 2024];64(4):461-9. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/194

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL

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