Tendências na Mortalidade por Câncer de Pele não Melanoma no Brasil e suas Macrorregiões

Autores

  • Maria Isabel do Nascimento Universidade Federal Fluminense (UFF), Faculdade de Medicina. Niterói (RJ), Brazil. https://orcid.org/0000-0001-9001-8543
  • Jorge Ricardo Furtado Cardoso de Moraes Universidade Federal Fluminense (UFF), Faculdade de Medicina. Niterói (RJ), Brazil. https://orcid.org/0000-0003-1731-8720
  • Esther Rohem Costa Silva Universidade Federal Fluminense (UFF), Faculdade de Medicina. Niterói (RJ), Brazil. https://orcid.org/0000-0001-7492-5071
  • Maria Gabriela Guinancio da Mota Universidade Federal Fluminense (UFF), Faculdade de Medicina. Niterói (RJ), Brazil. https://orcid.org/0000-0001-9447-7894
  • Raphael Mendonça Guimarães Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Rio de Janeiro (RJ), Brazil. https://orcid.org/0000-0003-1225-6719

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2022v68n1.2083

Palavras-chave:

neoplasias cutâneas/mortalidade, estudos de séries temporais, países em desenvolvimento

Resumo

Introdução: O câncer de pele não melanoma (CPNM) e o mais comum entre todas as malignidades. Objetivo: Descrever as tendências da mortalidade por CPNM no Brasil e nas suas Macrorregiões, de 2001 a 2018. Método: As taxas de mortalidade ajustadas por idade e estratificadas por sexo foram apresentadas por 100 mil pessoas-ano. Uma análise autorregressiva foi implementada para avaliar tendências, Mudança Percentual Anual (MPA) e intervalos de confiança de 95% (IC 95%). Resultados: Houve 27.550 óbitos por CPNM no Brasil com maior frequência em homens (58,1%) e entre pessoas de 70 anos e mais (64,3%). As taxas globais foram de 2,25 (homens) e 1,22 (mulheres) por 100 mil pessoas-ano. As tendências seguiram em elevação no Brasil, em homens (MPA: 2,91%; IC95%: 1,96%; 3,86%) e em mulheres (MPA: 3,51%; IC95%: 2,68%; 4,34%). O mesmo ocorreu na Região Norte, em homens (MPA: 9,75%; IC95%: 7,68%; 11,86%) e em mulheres (MPA: 10,38%; IC95%: 5,77%; 15,21%), bem como na Região Nordeste, em homens (MPA: 9,98%; IC95%: 5,59%; 14,57%) e em mulheres (MPA: 8,34%; IC95%: 3,29%; 13,64%). Conclusão: Os óbitos por CPNM não são raridade no Brasil. O país e as Regiões Norte e Nordeste experimentaram taxas com tendência em elevação. Norte e Nordeste são as Regiões mais próximas da Linha do Equador e as menos desenvolvidas socioeconomicamente. Nessas Macrorregiões, um sinergismo entre diferentes tipos de desigualdades e exposições ambientais pode estar promovendo um aumento dos óbitos por esse tipo de câncer considerado totalmente evitável.

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Publicado

2021-12-14

Como Citar

1.
Nascimento MI do, Moraes JRFC de, Silva ERC, Mota MGG da, Guimarães RM. Tendências na Mortalidade por Câncer de Pele não Melanoma no Brasil e suas Macrorregiões. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 14º de dezembro de 2021 [citado 16º de abril de 2024];68(1):e-022083. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/2083

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