Ganho Ponderal durante o Tratamento Oncológico Sistêmico para Câncer de Mama: Mudanças na Ingestão Alimentar e na Atividade Física

Autores

  • Marco Aurélio da Silva Ribeiro-Sousa Division of Medical Nutrition, Department of Internal Medicine, Ribeirão Preto Medical School, São Paulo University. Ribeirão Preto (SP), Brazil. https://orcid.org/0000-0003-0995-7258
  • Isabelle Mastelaro Division Medical Nutrition, Department of Internal Medicine, Ribeirão Preto Medical School, São Paulo University. Ribeirão Preto (SP), Brazil. https://orcid.org/0000-0003-2090-6574
  • Fernanda Maris Peria Division of Clinical Oncology, Department of Internal Medicine, Ribeirão Preto Medical School, São Paulo University. Ribeirão Preto (SP), Brazil. https://orcid.org/0000-0001-5133-165X
  • Hélio Angotti Carrara Mastology/Oncology Division, Department of Gynecology and Obstetrics, Ribeirão Preto Medical School, São Paulo University. Ribeirão Preto (SP), Brazil. https://orcid.org/0000-0003-1477-2805
  • Jurandyr Moreira de Andrade Mastology/Oncology Division, Department of Gynecology and Obstetrics, Ribeirão Preto Medical School, São Paulo University. Ribeirão Preto (SP), Brazil. https://orcid.org/0000-0003-3619-0582
  • Selma Freire de Carvalho Cunha Division of Medical Nutrition, Department of Internal Medicine, Ribeirão Preto Medical School, São Paulo University. Ribeirão Preto (SP), Brazil. https://orcid.org/0000-0002-4092-4502

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2019v65n2.360

Palavras-chave:

Neoplasias da Mama/terapia, Ganho de Peso, Ingestão de Alimentos, Exercício

Resumo

Introdução: O ganho ponderal ocorre com frequência durante o tratamento oncológico para o câncer de mama. Objetivo: Avaliar as mudanças da ingestão alimentar e da atividade física na evolução ponderal de mulheres sob tratamento oncológico sistêmico para câncer de mama. Método: Estudo prospectivo e comparativo que incluiu 89 mulheres submetidas a tratamento oncológico sistêmico para neoplasia mamária, agrupadas de acordo com a ocorrência de aumento ponderal em relação ao peso corporal documentado antes do início do tratamento. As pacientes foram classificadas em 1) Grupo com ganho ponderal (aumento ≥2% em relação ao peso pré-tratamento); 2) Grupo sem ganho ponderal (ganho ou manutenção do peso durante o tratamento). O índice de massa corporal foi calculado e a composição corporal foi determinada por impedância bioelétrica. Foram documentadas mudanças na ingestão de alimentos e no padrão de atividade física, queixas digestivas e alterações da massa corporal muscular e adiposa. Resultados: Os grupos com ganho ponderal (n=36) e sem ganho ponderal (n=53) foram semelhantes quanto ao estadiamento tumoral (p=0,24), emprego das classes de drogas antineoplásicas (p=0,23) e modalidade de tratamento oncológico (p=0,61). Durante o tratamento oncológico sistêmico, a composição corporal foi semelhante entre os grupos de estudo. Comparadas com o Grupo sem ganho de peso, houve maior proporção de aumento na ingestão alimentar e de restrição na atividade física entre as mulheres que ganharam peso. Conclusão: O ganho ponderal em mulheres com neoplasia mamária em tratamento oncológico sistêmico pode ser atribuído à maior ingestão energética e à redução na atividade física.

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Publicado

2019-07-23

Como Citar

1.
Ribeiro-Sousa MA da S, Mastelaro I, Peria FM, Carrara HA, Andrade JM de, Cunha SF de C. Ganho Ponderal durante o Tratamento Oncológico Sistêmico para Câncer de Mama: Mudanças na Ingestão Alimentar e na Atividade Física. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 23º de julho de 2019 [citado 25º de abril de 2024];65(2):e-01360. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/360

Edição

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