Prevalência da Deficiência e Associações Clínicas em Mulheres Sobreviventes ao Câncer de Mama: um Estudo-Piloto

Autores

  • Adriano Lourenço Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação. Santa Cruz (RN), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-2463-0563
  • Amanda Almeida Gomes Dantas Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Santa Cruz (RN), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-7621-086X
  • Diego Neves Araújo Centro de Ensino Superior e Desenvolvimento da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas (Cesed/Unifacisa). Campina Grande (PB), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-9541-5852
  • Diego de Sousa Dantas Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação. Santa Cruz (RN), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-1966-3352

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2020v66n2.843

Palavras-chave:

Neoplasias da Mama, Sobreviventes de Câncer, Estudos Transversais, Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde, Perfil de Impacto da Doença

Resumo

Introdução: O tratamento do câncer de mama proporciona aumento da sobrevida e reduz a mortalidade, mas traz limitações funcionais e efeitos colaterais que comprometem a sobrevida. Objetivo: Avaliar a prevalência da deficiência e sua associação com capacidade física, sono, fadiga e qualidade de vida em mulheres sobreviventes ao câncer de mama. Método: Trata-se de um estudo-piloto envolvendo 32 mulheres com, pelo menos, um ano após o tratamento clinico. Os dados da pesquisa foram obtidos por meio de questionários e um teste de caminhada de seis minutos. Resultados: A prevalência de deficiência na amostra foi >90%. O World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0 (WHODAS 2.0) revelou boa consistência interna (α=0,874). A deficiência correlacionou-se forte e positivamente com cognição (rs=0,758), mobilidade (rs=0,709), atividade domesticas/trabalho (rs=0,718) e participação (r=0,701); e moderada e negativamente com fadiga (r=-0,621) e o Functional Assessment of Cancer Therapy-Fatigue (FACT-F) (r=-0,672); e positivamente com o Disabilities of the Arm and Shoulder (DASH) (r=0,639). Comparando-se os grupos de deficiência, observou-se diferença significativa com piores escores para o DASH (d=1,62), FACT-F (d=1,47), fadiga (d=1,21) e o índice de qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI) (d=0,98). Conclusão: Mulheres sobreviventes ao câncer de mama apresentaram algum nível de deficiência associada a fadiga, a pior qualidade do sono e a qualidade de vida, demonstrando impactos importantes na saúde dessas mulheres.

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Publicado

2020-06-18

Como Citar

1.
Lourenço A, Dantas AAG, Araújo DN, Dantas D de S. Prevalência da Deficiência e Associações Clínicas em Mulheres Sobreviventes ao Câncer de Mama: um Estudo-Piloto. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 18º de junho de 2020 [citado 24º de abril de 2024];66(2):e-13843. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/843

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL