TY - JOUR AU - Marques Marchon, Renata AU - Cardozo Modesto, Felipe AU - Costa Lores Rodrigues, Cassia AU - Lopes de Souza, Patrícia AU - da Rocha Plácido, Tiago PY - 2020/05/20 Y2 - 2024/03/28 TI - Cuidados da Fisioterapia no Paciente Oncológico com Covid-19 JF - Revista Brasileira de Cancerologia JA - Rev. Bras. Cancerol. VL - 66 IS - TemaAtual SE - ARTIGOS DE OPINIÃO DO - 10.32635/2176-9745.RBC.2020v66nTemaAtual.1031 UR - https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/1031 SP - e-1031 AB - <p>A covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, apresenta grande preocupação em razão do elevado padrão de letalidade, mortalidade e transmissibilidade, e um desafio aos profissionais de saúde por apresentar quadros gripais que podem evoluir rapidamente para pneumonia severa ou síndrome&nbsp;respiratória aguda grave (Sars-CoV-2). O câncer é uma doença com fatores de riscos muito semelhantes às doenças cardiorrespiratórias e metabólicas que, associadas aos efeitos colaterais do tratamento antineoplásico ou progressão tumoral, tornam esses pacientes suscetíveis a complicações mais graves de infecção por Covid-19. Além disso, complicações comuns aos pacientes oncológicos podem ser agravadas pelos mecanismos fisiopatológicos envolvidos na Covid-19, como: comprometimento respiratório gerado por produção de citocinas inflamatórias e os pneumoconiose alveolares que aceleram a evolução para quadro de pneumonia; aumento na produção de D-dimero e redução de fibrinogênio, fazendo com que o fator trombolítico seja maior, justificando eventos por tromboembolismo; uma possível causa hemolítica em que a hemoglobina perde o Ferro e diminui sua capacidade de carrear oxigênio, sendo causa da dessaturação de oxigênio e hipoxemia refratária. A fisioterapia tem como principal linha de atuação a adequação do suporte ventilatório, nos pacientes mais graves. Com enfoque no paciente oncológico, deve-se basear nos sintomas e limitações clínicas para a adequação das atividades, favorecer a profilaxia mecânica para redução do risco de trombose venosa profunda, avaliar progressão lenta e monitorização dos sinais vitais, minimizar as perdas e melhorar o&nbsp;<em>status</em> funcional do paciente para tolerância ao tratamento.</p> ER -