Melatonina e câncer - revisão da literatura
DOI:
https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2005v51n1.1997Palavras-chave:
Melatonina, Neoplasias, Imunoterapia, Glândula pinealResumo
Este trabalho apresenta uma revisão da literatura das três últimas décadas sobre o papel da melatonina (MEL) na etiopatogenia e no tratamento do câncer. Os principais mecanismos de ação da MEL envolvem a regulação imunológica, efeitos bioquímicos e metabólicos. São relatados estudos in vitro e in vivo, inclusive em humanos com neoplasias malignas avançadas e/ou metastáticas, como tumores de mama, próstata, pulmonar, gástrico, hepático, ovariano e de intestino. Duas ações benéficas da MEL no tratamento do câncer são aparentemente importantes: a oncostática e a protetora contra os efeitos adversos da quimioterapia (mielossupressores, neurotóxicos e hematológicos). A MEL também passou a ser utilizada em uma nova modalidade de terapia oncológica, a imunoterapia, na década de 1990 para tratar pacientes com câncer de pulmão de células não-pequenas.