Câncer e trombose: uma revisão da literatura
DOI:
https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2007v53n2.1814Palavras-chave:
Câncer, Coagulação, TromboseResumo
Desde a teoria de Trusseau, sobre a coagulação, até os dias atuais, muitas informações surgiram sobre a coagulação sanguínea. Com o melhor conhecimento dos eventos relacionados, através de estudos moleculares, celulares e clínicos, foi acordado que a formação do coágulo não era um fenômeno isolado, mas faz parte de um conjunto de eventos que, além de correlacionarem-se entre si, também interferem na biologia das células. Atualmente, esse intercâmbio entre o sistema hemostático e as células normais e patológicas mostrou ter um papel importante na gênese e na evolução de diversas doenças comuns e, nesse contexto, grande ênfase se dá para as neoplasias e sua biologia. O presente artigo tem como objetivo analisar a nova teoria da coagulação sanguínea e sua regulação, além de mostrar como esta interfere ao nível da biologia celular na célula neoplásica e na evolução clínica do paciente portador de câncer. O modelo de uma das condições clínicas mais freqüentes, para demonstrar a conseqüência dessa interferência, é o aparecimento da trombose.