Polimorfismo em gene do receptor da progesterona (PROGINS) e da glutationa S-transferase (GST) e risco de câncer da mama: revisão de literatura

Autores

  • José Juvenal Linhares Professor assistente de ginecologia e obstetrícia da Faculdade de Medicina de Sobral - Universidade Federal do Ceará (FAMED-UFC) e ex-médico ginecologista do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo "Francisco Morato Oliveira" (HSPE - FMO).
  • Ismael Dale Cotrim Guerreiro da Silva Professor livre docente de ginecologia da UNIFESP e médico encarregado do laboratório de ginecologia molecular da Escola Paulista de Medicina - UNIFESP.
  • Emmanuelle Coelho Noronha Professora de microbiologia da FAMED-UFC e ex-aprimoranda do laboratório de imunologia e biologia molecular do HSPE - FMO.
  • Odair Ferraro Responsável pela seção de mastologia do HSPE - FMO.
  • Fausto Farah Baracat Encarregado do setor de oncologia pélvica e patologia mamária do HSPE - FMO.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2006v52n4.1854

Palavras-chave:

Neoplasias mamárias, Polimorfismo genético, Receptores de progesterona e GST

Resumo

A suscetibilidade genética ao câncer da mama compreende dois extremos. Em um, encontram-se as enfermidades monogênicas de elevada penetrância, que são aquelas mutações herdadas dos genes BRCA1 e BRCA2, relacionados aos cânceres hereditários da mama. No outro extremo, encontram-se os polimorfismos, que são mutações muito freqüentes, da ordem de 40 a 50% da população (como é o caso do polimorfismo nas enzimas da superfamília da glutationa S- transferase da classe GST, presente em 50% dos caucasianos), com um pequeno aumento do risco individual. Quando falamos de polimorfismos, nos referimos a variações na seqüência do DNA dos genes que codificam determinadas enzimas. Essas variações na seqüência originam proteínas com atividades variáveis e com diferentes capacidades metabólicas, por parte de subgrupos de populações ou por indivíduos isolados. Almeja-se, no presente estudo, mostrar, através de extensa revisão de literatura em periódicos indexados no Lilacs e Medline, onde foram incluídos os principais estudos sobre o assunto, uma visão ampla e global desse tema. Devido ao grande número de polimorfismos, iremos deter-nos a duas classes associadas a maior risco de câncer da mama: PROGINS e GST. São discordantes os dados da literatura, e estudos nacionais são necessários para determinar a real prevalência desses polimorfismos no Brasil e analisar suas correlações com o câncer da mama.

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Publicado

2006-12-29

Como Citar

1.
Linhares JJ, Silva IDCG da, Noronha EC, Ferraro O, Baracat FF. Polimorfismo em gene do receptor da progesterona (PROGINS) e da glutationa S-transferase (GST) e risco de câncer da mama: revisão de literatura. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 29º de dezembro de 2006 [citado 3º de maio de 2024];52(4):387-93. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/1854

Edição

Seção

REVISÃO DE LITERATURA