Reflexões da clínica terapêutica ocupacional junto à criança com câncer na vigência da quimioterapia

Autores

  • Roberta Fontenele de Vasconcelos Graduada pela UNIFOR-Terapia Ocupacional.
  • Valéria Barroso de Albuquerque Professora Adjunta do Departamento de Terapia Ocupacional da UNIFOR. Mestre em Psicologia e Subjetividade pela UNIFOR.
  • Maria Lúcia Gurgel da Costa Professora Adjunta do Departamento de Fonoaudiologia da UFPE. Mestre em Distúrbio da Comunicação pela PUC/SP. Doutora em Educação pela USP/SP.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2006v52n2.1885

Palavras-chave:

Neplasias, Criança, Quimioterapia, Terapia ocupacional, Qualidade de vida

Resumo

Com o aumento dos índices de cura e sobrevida dos portadores de câncer na infância, surge uma preocupação cada vez maior com a qualidade de vida dessas crianças, principalmente nos momentos dolorosos, devastadores e desestruturantes como: diagnóstico, tratamento e reestruturação subjetiva, familiar e social da criança e de sua família. Esta pesquisa teve como objetivo conhecer a contribuição da terapia ocupacional durante o tratamento quimioterápico desses pacientes, identificando as neoplasias mais freqüentes na infância e as reações das crianças atendidas e de suas respectivas mães no acontecer do tratamento. A pesquisa de cunho qualitativo e análise dos resultados sob a luz da fenomenologia foi realizada no Hospital Infantil Albert Sabin em Fortaleza-Ceará. Os critérios de inclusão dos seis sujeitos pesquisados foram crianças com diagnóstico de câncer, recebendo tratamento quimioterápico, acompanhadas de suas mães, atendidas no serviço de terapia ocupacional dentro de uma faixa etária de 4 a 12 anos, não tendo preferência por gênero, sendo cumpridos todos os critérios éticos das normas que regulamentam os estudos científicos com seres humanos. No final dessa pesquisa, após análise cuidadosa das falas maternas e dos atendimentos às crianças, pôde-se perceber a contribuição de forma positiva do terapeuta ocupacional, destacando a criança enferma não apenas como um paciente passivo esperando ajuda, mas um ser ativo, reativo e cheio de esperança, com possibilidades de contribuir na reconstrução de sua história.

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Publicado

2006-06-30

Como Citar

1.
Vasconcelos RF de, Albuquerque VB de, Costa MLG da. Reflexões da clínica terapêutica ocupacional junto à criança com câncer na vigência da quimioterapia. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 30º de junho de 2006 [citado 22º de junho de 2024];52(2):129-37. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/1885

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL