Expressão imunoistoquímica da ciclina D1 e do p16 em carcinoma epidermóide de boca: correlação com sistema TNM e localização

Autores

  • Eliete Neves da Silva Guerra Professora Doutora do Departamento de Odontologia, Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade de Brasília (UNB), DF, Brasil.
  • Élbio C. Paula Médico Oncologista do Hospital Araújo Jorge, ACCG, Goiânia, GO, Brasil.
  • José Carlos de Oliveira Médico Oncologista do Hospital Araújo Jorge, ACCG, Goiânia, GO, Brasil.
  • Décio S. Pinto Júnior Professor doutor de Patologia Bucal, Faculdade de Odontologia, Universidade de São Paulo, SP, Brasil.
  • Vera C. Araújo Professora doutora de Patologia Bucal, Faculdade de Odontologia, Universidade de São Paulo, SP, Brasil
  • Ney S. Araújo Professor doutor de Patologia Bucal, Faculdade de Odontologia, Universidade de São Paulo, SP, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2005v51n1.1990

Palavras-chave:

Carcinoma Epidermóide, Boca, Imunoistoquímica, Ciclina D1, p16

Resumo

Objetivo: Avaliar a expressão imunoistoquímica da ciclina D1 e do p16 (proteínas envolvidas nas vias de proliferação celular e utilizadas para determinar o prognóstico de neoplasias malignas) em carcinoma epidermóide de boca. Correlacionar a imunomarcação com o sistema TNM (Tamanho do tumor, presença de linfonodo metastático e metástase à distância) e com sua localização anatômica. Métodos: Trinta e quatro (34) blocos de parafina contendo fragmentos de biópsia incisional de carcinomas epidermóides bucais primários foram obtidos no Hospital Araújo Jorge da Associação de Combate ao Câncer em Goiás. Os dados dos pacientes quanto à localização anatômica e o Sistema TNM foram coletados dos prontuários. A expressão das proteínas ciclina D1 e p16 foi verificada através da técnica imunoistoquímica utilizando a Streptoavidina-Biotina no Laboratório de Patologia Bucal da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (FOUSP). Resultados e Conclusões: Os resultados não revelaram diferença estatisticamente significativa entre o número médio de núcleos positivos para a ciclina D1 e os dados clínicos dos pacientes. Porém, uma menor porcentagem de marcação nos carcinomas de lábio inferior e menor expressão nos tumores classificados clinicamente como T1 foi encontrada. Não houve diferença estatisticamente significativa entre o número médio de núcleos p16 positivos e os dados clínicos dos pacientes com carcinoma epidermóide de boca. Pode-se sugerir que houve um acúmulo nuclear de p16, mas este resultado não tem significância no prognóstico. Entretanto, os resultados da ciclina D1 não mostraram que ela é um marcador absoluto de prognóstico, mas sugerem que o aumento do nível de ciclina D1 contribui junto com outros oncogenes no processo de progressão tumoral.

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Publicado

2005-03-31

Como Citar

1.
Guerra EN da S, Paula Élbio C, Oliveira JC de, Pinto Júnior DS, Araújo VC, Araújo NS. Expressão imunoistoquímica da ciclina D1 e do p16 em carcinoma epidermóide de boca: correlação com sistema TNM e localização. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 31º de março de 2005 [citado 3º de dezembro de 2024];51(1):31-7. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/1990

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL