Carcinomatose meníngea nos tumores sólidos

Autores

  • Volney Soares Lima Médico oncologista clínico do Instituto de Previdência dos Servidores Estaduais de Minas Gerais (IPSEMG) e da ONCOMED.
  • Amândio Soares Fernandes Jr. Médico oncologista clínico do Hospital Felício Rocho e Instituto de Previdência dos Servidores Estaduais de Minas Gerais (IPSEMG). Preceptor da Residência de Oncologia Clínica do Hospital Felício Rocho.
  • Roberto Porto Fonseca Médico oncologista clínico do Hospital Felício Rocho e Instituto de Previdência dos Servidores Estaduais de Minas Gerais (IPSEMG). Preceptor da Residência de Oncologia Clínica do Hospital Felício Rocho.
  • Stella Sala Soares Lima Médica residente de Radioterapia do Hospital Belo Horizonte.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2003v49n4.2078

Palavras-chave:

Tumores Sólidos, Leptomeninges, Meningite Carcinomatosa

Resumo

O acometimento metastático das leptomeninges e do líquor por células neoplásicas pode ser definido como carcinomatose meníngea ou meningite carcinomatosa. Nos últimos 20 anos tem sido observado um aumento significativo da sua incidência, atribuído principalmente ao melhor controle da doença sistêmica com terapias mais efetivas. A neoplasia mais freqüentemente associada à carcinomatose meníngea é o câncer de mama, seguido pelo câncer de pulmão e melanoma. A disseminação de células malignas pelo espaço sub-aracnóideo produz uma série de sinais e sintomas neurológicos pleomórficos, caracterizados principalmente pelo acometimento de todos os níveis do neuroeixo. A suspeição clínica e o diagnóstico precoce são fundamentais para uma melhor preservação das funções neurológicas e da qualidade de vida. A presença de metástases leptomeníngeas de tumores sólidos é complicação associada a prognóstico reservado, com sobrevida mediana de 2 a 4 meses. O tratamento é essencialmente paliativo, incluindo radioterapia, quimioterapia intratecal e quimioterapia sistêmica. É crucial uma seleção adequada dos pacientes com maiores chances de se beneficiarem de um tratamento mais agressivo. Este artigo consiste numa revisão da literatura sobre este tema, feita através de pesquisa em banco de dados do MEDLINE de 1970 a 2002.

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Publicado

2003-12-30

Como Citar

1.
Lima VS, Fernandes Jr. AS, Fonseca RP, Lima SSS. Carcinomatose meníngea nos tumores sólidos. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 30º de dezembro de 2003 [citado 3º de maio de 2024];49(4):245-51. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/2078

Edição

Seção

REVISÃO DE LITERATURA

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