Ações de Detecção Precoce do Câncer de Mama no Brasil: Análise dos Dados do Sistema de Informação do Controle do Câncer de Mama (Sismama), 2009-2015

Autores

  • Maurício Cavalcanti de Andrade Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte. Belo Horizonte (MG), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-4217-010X
  • Adalgisa Peixoto Ribeiro Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Faculdade de Medicina. Belo Horizonte (MG), Brasil. https://orcid.org/0000-0001-9415-8068
  • Katharina Lanza Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Faculdade de Medicina. Belo Horizonte (MG), Brasil. https://orcid.org/0000-0001-7488-6906
  • Lucas Martins de Lima Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. Belo Horizonte (MG), Brasil. https://orcid.org/0000-0001-8581-7690
  • Graziella Lage Oliveira Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Faculdade de Medicina. Belo Horizonte (MG), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-3387-3583

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2022v68n3.2189

Palavras-chave:

neoplasias da mama, detecção precoce de câncer, programas de rastreamento, mamografia, saúde da mulher

Resumo

Introdução: O câncer de mama é o tipo de neoplasia com maior incidência e mortalidade na população feminina no mundo. Observa-se aumento da incidência do câncer de mama e redução da mortalidade associados à detecção precoce. Objetivo: Analisar indicadores de rastreamento de câncer de mama a partir dos registros de mamografias realizadas em mulheres brasileiras, no período de junho de 2009 a julho de 2015. Método: Estudo transversal, utilizando dados secundários do Sistema de Informação do Controle do Câncer de Mama (Sismama), referentes aos registros dos exames de mamografia realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na população feminina entre junho de 2009 e julho de 2015. Foram calculadas as proporções de cada variável para compor os indicadores selecionados por ano. Resultados: Foram analisados 14.926.700 registros de mamografias, sendo 96,8% de rastreamento (MMGr) e 3,2% diagnósticas (MMGd). Pouco mais da metade das MMGr (52,5%) foram realizadas na faixa etária de 50 a 69 anos, seguida pela faixa etária de 40 a 49 anos (35,9%). Observou-se uma tendência de aumento na proporção de MMGr na faixa preconizada (50-69 anos) no período estudado, além de maior proporção de entrega do resultado do exame inferior a 30 dias (tanto para MMGd como MMGr), com diferenças entre as Regiões. Conclusão: O cumprimento das medidas propostas pelo Ministério da Saúde para diagnóstico precoce do câncer de mama não ocorre de maneira uniforme no território nacional. Emerge a necessidade de desenvolver estratégias em saúde que contemplem as inequidades existentes entre as Regiões do país.

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Publicado

2022-08-04

Como Citar

1.
Andrade MC de, Ribeiro AP, Lanza K, Lima LM de, Oliveira GL. Ações de Detecção Precoce do Câncer de Mama no Brasil: Análise dos Dados do Sistema de Informação do Controle do Câncer de Mama (Sismama), 2009-2015. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 4º de agosto de 2022 [citado 3º de dezembro de 2024];68(3):e-082189. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/2189

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL