Ambulatório de Hospital de Câncer

Autores

  • Antonio Octaviano de Almeida Professor. Disciplina de Oncologia, pós-graduação em cirurgia. Faculdade de Medicina. Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte (MG), Brasil.
  • João Amilcar Salgado Professor Assistente. Departamento de Clínica Médica. Faculdade de Medicina. Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte (MG), Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.1975v25n7.3972

Palavras-chave:

Institutos de Câncer/organização & administração, Ambulatório Hospitalar, Assistência Ambulatorial, Avaliação em Saúde

Resumo

Faz-se uma avaliação das vantagens do atendimento ambulatorial em serviços oncológicos. Salientam-se, sobretudo, as vantagens econômicas, psicológicas e sociais, bem como aquelas relativas à maior oportunidade do diagnóstico precoce. A ênfase no atendimento ambulatorial deverá ter por referência parâmetros estatísticos básicos, alguns já disponíveis, outros ainda por serem obtidos. Os principais aperfeiçoamentos a serem incluídos para dinamização e eficiência são: atendimento pronto e completo, exames complementares no primeiro dia, não adiamento das internações e atendimento pelo médico mais categorizado. As funções do ambulatório, tanto as de responsabilidade direta como indireta, devem ser bem definidas e claramente compreendidas pelo pessoal médico e administrativo, especialmente as funções relativas aos critérios de internação, acompanhamento e alta; aquelas referentes às atribuições do colegiado oncológico; e ainda as ligadas ao cuidado psicológico e de educação sanitária dos pacientes e familiares. São feitas, finalmente, considerações sobre a adequação das dependências e equipamentos a essas funções. Conclui-se pela especial importância do ambulatório oncológico bem estruturado, no sentido de permitir melhor aproveitamento dos recursos disponíveis, maior descentralização dos atendimentos e melhor coordenação das ações e da avaliação global dos resultados. Só assim se permitirá levar, a um número cada vez maior de pessoas, a diversificada tecnologia que os serviços oncológicos estão se capacitando a oferecer.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

AMARAL, R.S. Ambulatório. Revista Paulista de Hospitais, 16(1): 24-8,1968.

ARNEILL, B.P. Ambulatory care. Guidelines for design of facilities. Hospitais, 49(8): 83-6,1975.

ASSISTÊNCIA médico-hospitalar; terminologia hospitalar. Definições. Revista Paulista de Hospitais, 4(7): 24, 1956.

BACHMEYER, A.C. & HARTMAN, C. The Hospital in modern society. N. York, The Commonwalth Eund, 1943.

BALDISSERA, D.J. Ociosidade nas atividades de ambulatório. Revista Paulista de Hospitais, 22(11): 490-5, 1974.

BAUMCRATZ, D.O. Padrões mínimos para planejamento de hospitais. Revista Paulista de Hospitais, 9(9): 15-7, 1961.

BRASIL. Ministério da Saúde. Divisão Nacional de Câncer. Sistema informações câncer. Estatística de internação e tratamento. Brasília, 1975.

BRASIL. Ministério da Saúde. Normas de administração e controle do hospital. Brasília, 1974.

BRASIL. Ministério da Saúde. Serviço Nacional de Câncer. Levantamento estatístico de casos de câncer em 1968. Rio de janeiro, 1970.

CAMARGO, C.A. A importância do ambulatório no hospital. Revista Paulista de Hospitais, 4 (9): 27-9, 1956.

CAMPOS, J. Q. Subsídios para a redução da média de permanência no hospital. Revista Paulista de Hospitais, 22(7): 324-30, 1974.

COSTA, M.O. O ambulatório do hospital geral. Revista Paulista de Hospitais, 9(5): 23-7, 1961.

FONSECA, A. de S. Estatística no hospital moderno. In: ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Terceiro instituto internacional de organização e administração de hospitais — 18 de junho a 1° de julho de 1950. Rio de janeiro. Repartição Sanitária Pan-americana, 1952. p. 392-401 (Ser. 268).

FOSCOLO, M.B. Circulação no hospital. Belo Horizonte, Fundação Instituto Técnico em Saúde e Hospital (FIASAH),1973.

FREILICH, H. A guide to improved ambulatory care Service. Hospital Management, 107(3): 52-5, 1969.

GALOTTI, O. Ambulatório no hospital. Revista Paulista de Hospitais, 18(2): 17-24, 1970.

GALOTTI, O. Valorização do ambulatório. Revista Paulista de Hospitais, 11(6): 4-9, 1963.

HARTMAN, G. Organization and operation of the out-patient department. In: ORGANIZAÇAO MUNDIAL DA SAÚDE. Terceiro instituto internacional de organização e administração de hospitais — 18 de junho a de julho de 1950. Rio de Janeiro, Repartição Sanitária Pan-americana, 1952. p. 612-26 (Ser. 268).

HERR, C.E.A. & PATRIKAS, E.O. Keeping track of ambulatory care. Hospitais, 49(5): 89-92, 1975.

KANE, R.L. Ambulatory care. Hospitais, 49(7): 85-8, 1975.

Mc EACHERN, M.T. Hospital organization and management. 3. ed. Chicago, Physician's Record, 1957.

MAGALHÃES, G.A. Importância do ambulatório para a economia do hospital. Revista Paulista de Hospitais, 18(2): 7-11, 1970.

MOMOl, H. Elementos a serem considerados para planejamento do ambulatório. Revista Paulista de Hospitais, 20(2): 9-13,1972.

MOROZUMI, S. Ambulatório de clínica neurológica num hospital de 300 leitos. Revista Paulista de Hospitais, 21 (3): 140-2, 1973.

ROEMER, M.l. From poor beginnings, the growth of primary care. Hospitais, 49(5): 38-43, 1975.

Downloads

Publicado

2023-08-17

Como Citar

1.
Almeida AO de, Salgado JA. Ambulatório de Hospital de Câncer. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 17º de agosto de 2023 [citado 4º de novembro de 2024];25(7):37-53. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/3972

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL