Estratégias Utilizadas para Melhorar a Qualidade dos Exames Citopatológicos
DOI:
https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2020v66n1.104Palavras-chave:
Biologia Celular, Controle de Qualidade, Neoplasias do Colo do ÚteroResumo
Introdução: O exame citopatológico e utilizado para detecção precoce das lesões precursoras do câncer do colo uterino. Objetivo: Avaliar os indicadores de qualidade de acordo com o Manual de Gestão da Qualidade para Laboratório de Citopatologia. Método: Verificaram-se os laudos das fichas de requisição dos exames citopatológicos do laboratório clinico da Pontifícia Universidade de Goiás (LC-PUC-Goiás) entre janeiro de 2013 e dezembro de 2017. Resultados: Do total de 6.809 diagnósticos, observaram-se 99,4% (6.768/6.809) satisfatórios, sendo 91,3% (6.215/6.809) resultados negativos, 8,1% (553/6.809) diagnósticos com anormalidades citológicas e 0,6% (41/6.809) de exames insatisfatórios. O índice de positividade dos anos de 2013 a 2017 foram 10,5%, 7,9%, 8,6%, 6,8% e 5,3%, respectivamente. O percentual de exames compatíveis com lesão intraepitelial de alto grau (HSIL) entre os exames satisfatórios no ano de 2013 foi de 1,3%; 2014: 1,0%; 2015: 0,5%; 2016: 0,6%; e 2017: 0,7%, resultados dentro do estabelecido, ≥0,4%. A relação de células escamosas atípicas (ASC)/satisfatórios demostrou valores acima do estabelecido nos anos de 2013 com 6,8% e 2015 com 6,1%. Segundo o Manual de Gestão para Controle de Qualidade, espera-se que, no máximo, 4% a 5% de todos dos exames sejam classificados como ASC. Valores acima de 5% necessitam de uma atenção diferenciada. Conclusão: E de suma importância a educação continuada dos profissionais que participam de todas as etapas do processo, da fase pré-analítica a analítica, para que possíveis erros possam ser corrigidos e medidas preventivas tomadas para uma melhor qualidade na interpretação dos exames citopatológicos.