Uso do Coping Religioso/Espiritual diante das Toxicidades da Quimioterapia no Paciente Oncológico
DOI:
https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2018v64n1.112Palavras-chave:
Tratamento Farmacológico;, Espiritualidade, ToxicidadeResumo
Introdução: O adoecimento por câncer é considerado um grave problema de saúde pública e um evento estressante na vida dos pacientes. Isso porque é significativo o impacto emocional diante do diagnóstico e o desgaste psíquico durante o tratamento, sobretudo no que toca à quimioterapia antineoplásica, que expõe o paciente a toxicidades indesejáveis. Nesse sentido, emerge a necessidade de mobilização de recursos pessoais adaptativos para lidar com os diversos desconfortos, processo este compreendido como coping, podendo ainda estar associado ao uso da religião, espiritualidade ou fé (coping religioso/espiritual). Objetivo: Investigar a relação entre o uso do coping religioso/ espiritual e as respostas orgânicas às toxicidades da quimioterapia. Método: Estudo analítico, observacional, com corte transversal e delineamento correlacional. A amostra não probabilística foi composta por 40 pacientes da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia de um Hospital Universitário. Como instrumentos, foram utilizados um questionário sociodemográfico e de saúde, e a escala de coping religioso/espiritual. Resultados: De um modo geral, o coping religioso/espiritual tanto positivo como negativo foi moderadamente utilizado por todos os participantes, independentemente do nível de toxicidades. Conclusão: A partir dos resultados encontrados, conclui-se que os pacientes com câncer submetidos à quimioterapia fazem uso tanto de estratégias de coping positivas como negativas, sendo as positivas utilizadas em maior intensidade.