Prevalência de Fadiga em Pacientes com Câncer de Cabeça e Pescoço Submetidos ao Tratamento de Radioquimioterapia: Revisão Sistemática
DOI:
https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2021v67n3.1202Palavras-chave:
Prevalência, Fadiga/radioterapia, Neoplasias de Cabeça e Pescoço/radioterapiaResumo
Introdução: A fadiga e considerada uma alteração reversível das funções biológicas, físicas e psíquicas, proveniente do desequilíbrio do organismo. Em pacientes com câncer, a fadiga e relatada como um dos sintomas mais frequentes, principalmente nos casos em que apresentam metástases, limitando de forma significativa as atividades diárias, sendo considerada como crônica. Objetivo: Avaliar a prevalência de fadiga em pacientes com câncer de cabeça e pescoço sob tratamento radioquimioterápico. Método: Foram instituídos a metodologia PRISMA e o anagrama PICO. Realizaram-se buscas nas bases de dados LILACS, PubMed, Google Academico e SciElo com os descritores “fatigue”; “cancer”; “prevalence”; “head and neck cancer”. Foram incluídos artigos científicos em inglês publicados entre 2009 a 2019. Cinco estudos avaliaram a ocorrência de fadiga isoladamente por meio do questionário Brief Fatigue Inventory (MBFI); e as variáveis coletadas por meio de entrevista utilizaram a Escala de Fadiga de Piper. Resultados: Do total de 243 pacientes, 70% apresentaram fadiga. Em outros 13 estudos, a fadiga foi avaliada em conjunto com outros sintomas por intermédio de questionários já validados na literatura. Houve aumento significativo nos escores de fadiga bem como nos sintomas relacionados a qualidade de vida a exemplo da dor, estresse e depressão nos 1908 pacientes entrevistados. Conclusão: A ocorrência de fadiga na população de pacientes com câncer de cabeça e pescoço foi alta e comumente esteve relacionada a outros sintomas como dor, distúrbios do sono, perda de apetite, dispneia, estresse emocional e depressão.
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