Função Pulmonar em Sobreviventes de Osteossarcoma da Infância e Adolescência: Relato de Caso

Autores

  • Erica Vieira de Melo Ribeiro Federal University of São Paulo (UNIFESP). Institute of Pediatric Oncology. Support Group for Adolescents and Children with Cancer (IOP-GRAACC). São Paulo (SP), Brazil. https://orcid.org/0000-0002-1279-3621
  • Orlei Ribeiro de Araujo Federal University of São Paulo (UNIFESP). Institute of Pediatric Oncology. Support Group for Adolescents and Children with Cancer (IOP-GRAACC). São Paulo (SP), Brazil. https://orcid.org/0000-0001-8230-6801
  • Gustavo Falbo Wandalsen UNIFESP. Immunology and Rheumatology of the Department of Pediatrics. Clinic of Allergy. São Paulo (SP), Brazil. https://orcid.org/0000-0003-2173-4380
  • Jales Henrique Pereira de Lima UNIFESP. Immunology and Rheumatology of the Department of Pediatrics. Clinic of Allergy. São Paulo (SP), Brazil. https://orcid.org/0000-0002-5347-2437
  • Rosa Massa Kikuchi de Sousa Federal University of São Paulo (UNIFESP). Institute of Pediatric Oncology. Support Group for Adolescents and Children with Cancer (IOP-GRAACC). São Paulo (SP), Brazil. https://orcid.org/0000-0002-8854-5309

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2021v67n4.1345

Palavras-chave:

Osteossarcoma, Medidas de Volume Pulmonar, Espirometria, Oscilometria, Antineoplásicos

Resumo

Introdução: A quimioterapia usada no osteossarcoma tem potencial para causar danos aos pulmões. Os objetivos deste trabalho foram analisar os volumes e capacidades pulmonares e a forca respiratória de pacientes tratados com quimioterapia e cirurgia para osteossarcoma, em uma serie prospectiva de casos, em um hospital pediátrico oncológico, por meio da análise de espirometria, oscilometria de impulso e manovacuometria. Relato de caso: Em 21 pacientes, a mediana de idade ao diagnóstico foi de 15 anos e na inclusão de 30 anos. O tempo médio de sobrevida livre de doença foi de dez anos. Houve alterações nos exames em 14 pacientes (66,6%), com distúrbios obstrutivos leves na espirometria em três pacientes (14,3%) e padrões obstrutivos na oscilometria em sete pacientes (33,3%). Na espirometria, os valores de média ± desvio padrão (DP) da capacidade vital forcada (CVF) foram 91,9%±12,2; para o volume expiratório forcado no primeiro segundo (VEF1) foram 87,4%±12,2 e as relações VEF1/CVF, 95,4%±7,9. Na oscilometria, os valores médios ± DP para resistência em 5 Hz foram 126,2%±36,2; para resistência a 20 Hz, 128,4% ± 32,4; reatância a 5 Hz, -0,75 ± 0,68 kPa/L/s; para frequência de ressonância, 15,6±4,2 Hz. Na manovacuometria, nove pacientes (42,8%) apresentaram redução nas pressões: as pressões expiratórias máximas (PEmáx) foram reduzidas em oito pacientes e as inspiratórias (PImáx) em três. A média ± DP da PImáx foi 89,4±29,5; PEmáx, 88±37,7. ConclusãoObservaram-se alterações leves nos testes de função pulmonar anos após o tratamento do osteossarcoma.

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Publicado

2021-10-08

Como Citar

1.
Ribeiro EV de M, Araujo OR de, Wandalsen GF, Lima JHP de, Sousa RMK de. Função Pulmonar em Sobreviventes de Osteossarcoma da Infância e Adolescência: Relato de Caso. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 8º de outubro de 2021 [citado 18º de abril de 2024];67(4):e-151345. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/1345

Edição

Seção

RELATO DE CASO