Registros Hospitalares de Câncer em Pernambuco: da Gestão ao Registro
DOI:
https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2017v63n1.152Palavras-chave:
Registros Hospitalares, Neoplasias, Gestão em SaúdeResumo
Introdução: As neoplasias vêm ganhando destaque no perfil epidemiológico das doenças nas populações do mundo, inclusive no Brasil. Assim, a vigilância do câncer precisou adotar novas estratégias para se adequar à realidade. Uma delas, o Registro Hospitalar de Câncer (RHC), coleta dados de pacientes diagnosticados e/ou tratados para câncer, sendo importante para qualificar a assistência a eles prestada e para reconhecimento e disseminação de informações sobre morbimortalidade e fatores de risco para o câncer, visando à implementação de medidas para prevenção e controle. Objetivo: Descrever as estratégias utilizadas pela gestão estadual de Pernambuco para a qualificação do RHC e seus resultados. Métodos: Estudo transversal, descritivo, de abordagem mista. Para análise qualitativa, foram utilizados documentos da gestão estadual, de 2012 a 2015, relacionados aos RHC de Pernambuco. Para análise quantitativa, foram utilizadas algumas variáveis da ficha de tumor disponíveis ao público no Integrador RHC, do ano de 2012. Os resultados foram apresentados por meio de linha do tempo e tabela. Resultados: A análise documental revelou a adoção de várias estratégias para melhoria do RHC entre 2012 e 2015, foram elas: reuniões com as equipes das unidades hospitalares, implantação do projeto de diagnóstico e intervenção, capacitações e participações em eventos de âmbito nacional. O envio dos bancos de dados apresentou melhora no mesmo período. Quanto à incompletude das informações, apenas uma variável atingiu o patamar de qualidade desejado. Conclusão: As estratégias adotadas pela gestão estadual em conjunto com as equipes das unidades hospitalares parecem ter melhorado a qualidade dos RHC.