Câncer de Esôfago: Perfil das Manifestações Clínicas, Histologia, Localização e Comportamento Metastático em Pacientes Submetidos a Tratamento Oncológico em um Centro de Referência em Minas Gerais

Autores

  • Nonato Mendonça Lott Monteiro Estudante do 12º período da Faculdade de Medicina do Vale do Aço e estagiário do departamento de Radioterapia do Centro de Oncologia e Radioisótopos de Ipatinga (MG), Brasil
  • Daniel Francisco de Araújo Estudante do 12º período da Faculdade de Medicina da UNIPAC/Barbacena (MG), Brasil
  • Eric Bassetti-Soares Médico, Doutor em Gastroenterologista, Professor e Coordenador de Pesquisa da Faculdade de Medicina do Vale do Aço, Ipatinga (MG), Brasil
  • José Pedro Ferreira de Bastos Vieira Médico Radioterapeuta do Centro de Oncologia e Radioisótopos de Ipatinga (MG), Brasil
  • Marcos Rivânio Marinho dos Santos Estudante do 8º período do curso de Biomedicina da UNIPAC/Ipatinga (MG), Brasil
  • Pedro Paulo Lopes de Oliveira Júnior Médico Radioterapeuta do Centro de Oncologia e Radioisótopos de Ipatinga (MG), Brasil
  • Tatiana Siqueira Jacques Delgado Estudante do 12º período da Faculdade de Medicina do Vale do Aço e estagiário do departamento de Radioterapia do Centro de Oncologia e Radioisótopos de Ipatinga (MG), Brasil

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2009v55n1.1673

Palavras-chave:

Neoplasias esofágicas, Metástase neoplásica, Histologia

Resumo

O câncer de esôfago (CE) é uma neoplasia com uma incidência crescente, com taxas de mortalidade próximas às taxas de incidência. Sua etiologia está associada ao tipo histológico da doença, sendo o carcinoma de células escamosas o mais comum e fortemente relacionado ao tabagismo e etilismo, e o adenocarcinoma associado ao esôfago de Barrett. Além desses fatores sabidamente conhecidos, o risco de desenvolver este tumor está aumentado em pessoas que ingerem alimentos e bebidas quentes (mate) e que possuem nutrição deficiente (hipovitaminose A, C e E); há também uma predisposição genética que ainda é pouco definida. Manifestações clínicas comuns durante a evolução dessa doença incluem: disfagia, odinofagia, desconforto retroesternal, hiporexia, náusea, vômitos, emagrecimento. Tais queixas merecem uma avaliação criteriosa, pois, quando essas se manifestam, a doença já se encontra, na maioria das vezes, em um estágio avançado, não sendo possível uma abordagem curativa destes pacientes. Os protocolos de tratamento do CE incluem cirurgia, quimioterapia e radioterapia, mas o melhor tratamento ainda é motivo de estudos. Este trabalho teve como objetivo descrever e analisar o perfil das manifestações clínicas, a relação entre o tipo histológico e a localização, idade e comportamento metastático e terapêutica, de pacientes portadores de CE submetidos a tratamento oncológico no Centro de Oncologia e Radioisótopos (COR), Ipatinga-MG. Foi feita análise retrospectiva dos prontuários de 109 pacientes com diagnóstico de CE, de maio de 2004 a fevereiro de 2007. Para cálculos estatísticos, foi utilizado o programa Epi Info 6.04d.

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Publicado

2009-03-31

Como Citar

1.
Monteiro NML, Araújo DF de, Bassetti-Soares E, Vieira JPF de B, Santos MRM dos, Oliveira Júnior PPL de, Delgado TSJ. Câncer de Esôfago: Perfil das Manifestações Clínicas, Histologia, Localização e Comportamento Metastático em Pacientes Submetidos a Tratamento Oncológico em um Centro de Referência em Minas Gerais. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 31º de março de 2009 [citado 26º de dezembro de 2024];55(1):27-32. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/1673

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