Morbidade de Membros Superiores e Qualidade de Vida após a Biópsia de Linfonodo Sentinela para o Tratamento do Câncer de Mama

Autores

  • Fernanda Saltiel Barbosa Velloso Mestre em Ciências da Saúde pelo Instituto de Previdência Social de Minas Gerais (IPSEMG), Professora assistente do curso de Fisioterapia do Centro Universitário de Belo Horizonte (MG)
  • Alexandre de Almeida Barra Doutor em Medicina pela UFMG. Médico Mastologista do IPSEMG. Professor do Mestrado de Ciências de Saúde do IPSEMG
  • Rosângela Corrêa Dias Doutora em Ciências da Reabilitação pela Universidade Federal de São Paulo. Professora Associada do departamento de Fisioterapia da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFMG

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2009v55n1.1681

Palavras-chave:

Neoplasias da mama, Biópsia de linfonodo sentinela, Morbidade, Qualidade de vida

Resumo

O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres. A tendência atual da abordagem terapêutica é oferecer a mínima intervenção que garanta o controle da doença, menos morbidades e preserve a qualidade de vida (QV). A técnica de biópsia de linfonodo sentinela (BLS) se baseia nessa premissa. Este artigo teve por objetivo revisar a literatura quanto à prevalência de morbidades relativas aos membros superiores e à QV entre pacientes submetidas à BLS. Foram consultadas as bases de dados Pubmed, Cochrane, Scielo e Lilacs entre os anos de 1997 e 2008. Os descritores de assunto utilizados foram Breast neoplasms, Sentinel lymph node biopsy, Morbidity e Quality of life. Foram encontrados 76 artigos e selecionados 22. Os resultados mostraram que as morbidades mais frequentemente estudadas foram alterações de sensibilidade (prevalência entre 7% a 88%), dor (3,5% a 39%), linfedema (0% a 22%), redução da amplitude de movimento do ombro (3% a 16%), limitação na realização das atividades de vida diária (AVDs) (7,8% a 27,8%) e interferência na QV. Após 36 meses, as morbidades de membro superiores pouco interferiram na QV. As pacientes se preocuparam mais com o medo da recidiva. O tempo transcorrido da cirurgia e os instrumentos utilizados para a coleta dos dados explicam a variabilidade na prevalência de sintomas. Faltam estudos de acompanhamento de longo prazo para avaliar a evolução das morbidades e que avaliem a QV de pacientes brasileiras.

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Publicado

2009-03-31

Como Citar

1.
Velloso FSB, Barra A de A, Dias RC. Morbidade de Membros Superiores e Qualidade de Vida após a Biópsia de Linfonodo Sentinela para o Tratamento do Câncer de Mama. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 31º de março de 2009 [citado 22º de novembro de 2024];55(1):75-8. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/1681

Edição

Seção

REVISÃO DE LITERATURA

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