Linfoma Não-Hodgkin Tireoideano: Relato de Caso
DOI:
https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2008v54n3.1723Palavras-chave:
Glândula tireóide, Linfoma, Linfoma não-Hodgkin, Quimioterapia, Radioterapia, Neoplasias da glândula tireóideResumo
O Linfoma não-Hodgkin primário da tireóide constitui doença rara que acomete, sobretudo, mulheres acima de 40 anos e associa-se freqüentemente à tireoidite de Hashimoto. O tratamento do linfoma nessa localização é controverso, variando conforme o subtipo histológico e o estágio da doença. Os tratamentos atuais consistem em quimioterapia e radioterapia externa, que podem ser associados à cirurgia. Relata-se o caso de um paciente de 59 anos, sexo masculino, admitido no serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital Dr. Luiz Antonio – Liga Norte-Riograndense Contra o Câncer, em março de 2001, apresentando massa cervical anterior de 2,0 cm. Mediante diagnóstico por punção aspirativa por agulha fina (PAAF), instituiu-se terapêutica cirúrgica, com ressecção da lesão em istmo, cuja análise anatomopatológica revelou linfoma de grandes células tireoideano, bem como tireoidite linfocítica. Foi realizado tratamento adjuvante com radioterapia e quimioterapia. A última revisão foi realizada em março de 2007, encontrando-se o paciente assintomático, sem evidência de doença.