Definição de Recidiva Bioquímica após Tratamento Radioterápico do Câncer de Próstata Localizado: Revisão de Literatura
DOI:
https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2008v54n1.1761Palavras-chave:
Neoplasias prostáticas, Radioterapia, Antígeno prostático específico, RecidivaResumo
Em 1996, realizou-se a Conferência da American Society for Therapeutic Radiology and Oncology (ASTRO) para estabelecer a definição de recidiva bioquímica do PSA, após tratamento radioterápico do câncer de próstata localizado. O Consenso ASTRO definiu como recidiva bioquímica três elevações consecutivas do Antígeno Prostático específico (PSA), tendo a recidiva ocorrido na data correspondente à média entre datas do PSA nadir e a da primeira elevação do PSA. Essa definição não está relacionada à recidiva clínica, progressão de doença ou sobrevida. A importância da melhor definição de recidiva bioquímica está na tentativa de se descobrir o momento ideal para a introdução de terapias de resgate, nos casos ainda sem manifestação clínica da doença recidivada. Há muitas críticas ao Consenso ASTRO, não havendo até o momento uma definição universal ótima que caracterize a recorrência da malignidade. Neste trabalho, foi feita uma revisão das definições de recidiva bioquímica mais importantes, encontradas na literatura, com base nos dados do Medline, Bireme e Google Acadêmico. A definição do Consenso ASTRO, de 1996, deve ser adotada nos trabalhos científicos, com estrita obediência às suas recomendações, como também nos levantamentos de pacientes submetidos a tratamento pela radioterapia externa ou braquiterapia, sem uso de terapia hormonal. O Consenso PHOENIX deve ser utilizado quando se emprega a radioterapia externa, com ou sem combinação com terapia hormonal.