Imunovigilância e Imunoedição de Neoplasias: Implicações Clínicas e Potencial Terapêutico

Autores

  • Thaissa Torrezini Curso de Graduação em Medicina da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública da Universidade Federal da Bahia (UFBA) - Salvador (BA), Brasil
  • Daniel Abensur Athanazio Departamento de Biointeração da Universidade Federal da Bahia (UFBA) - Salvador (BA), Brasil

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2008v54n1.1762

Palavras-chave:

Neoplasias, Imunovigilância, Imunoedição, Regressão espontânea, Inflamação crônica

Resumo

Neoplasias representam uma das três principais causas de morte no mundo. A compreensão dos mecanismos de transformação e progressão tumorais é fundamental para o desenvolvimento de novas estratégias de tratamento, especialmente no contexto de neoplasias em estágios avançados cujos tratamentos atuais são ineficientes. O conceito de imunovigilância foi originalmente proposto como a capacidade do sistema imune de reconhecer e inibir o processo neoplásico. Recentes avanços no campo da Imunologia básica acrescentam o conceito complementar da imunoedição, no qual a pressão seletiva do sistema imune molda o perfil antigênico dos tumores. Uma complexa rede de vias de sinalização de células, incluindo linfócitos NK, NKT, T e macrófagos, está envolvida neste processo. As hipóteses da imunovigilância e imunoedição são demonstradas em diversos modelos experimentais; no entanto, sua comprovação em humanos é complicada por uma série de limitações metodológicas. Assim, o presente trabalho revisa o histórico e as principais observações experimentais, assim como discute os achados em humanos mais relevantes sobre o tema.

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Publicado

2008-03-31

Como Citar

1.
Torrezini T, Athanazio DA. Imunovigilância e Imunoedição de Neoplasias: Implicações Clínicas e Potencial Terapêutico. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 31º de março de 2008 [citado 29º de abril de 2024];54(1):63-77. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/1762

Edição

Seção

REVISÃO DE LITERATURA