Associação do vírus Epstein-Barr (EBV) com tumores sólidos

Autores

  • Marcos Antonio Pereira de Lima Mestrando do Curso de Pós-Graduação em Microbiologia Médica - Universidade Federal do Ceará.
  • Silvia Helena Barem Rabenhorst Professora de Genética Molecular do Departamento de Patologia e Medicina Legal - Faculdade de Medicina - Universidade Federal do Ceará.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2006v52n1.1912

Palavras-chave:

Vírus de Epstein-Barr, Tumores sólidos, Oncogênese

Resumo

O gama-herpes vírus Epstein-Barr (EBV) é um vírus ubíquo, que estabelece infecção persistente em mais de 90% da população mundial adulta. O EBV está associado a várias desordens proliferativas benignas e malignas de origem linfóide, tais como mononucleose infecciosa, linfoma de Burkitt, doença de Hodgkin e doença linfoproliferativa póstransplante, nas quais o seu papel oncogênico tem sido largamente estudado. Em tumores sólidos, a relação do EBV é bem documentada em carcinomas de nasofaringe. Contudo, novos achados têm demonstrado que o EBV apresenta um espectro de infecção celular mais amplo do que se conhecia, sendo detectado em células de outros tipos de tumores sólidos, com evidências que apontam para a sua participação na tumorigênese dessas neoplasias. O presente artigo inicia com uma breve descrição da biologia do EBV e tem como objetivo realizar uma compilação dos achados encontrados na literatura, concernentes à associação do EBV a neoplasias sólidas, apontando as evidências do envolvimento viral e as características das infecções que são encontradas em cada tecido.

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Publicado

2006-03-31

Como Citar

1.
Lima MAP de, Rabenhorst SHB. Associação do vírus Epstein-Barr (EBV) com tumores sólidos. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 31º de março de 2006 [citado 4º de dezembro de 2024];52(1):87-96. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/1912

Edição

Seção

REVISÃO DE LITERATURA

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