Tumor estromal gástrico apresentando-se com quadro de hemoperitôneo

Autores

  • Francisco Edilson Leite Pinto Junior Ex-residente do INCA. Professor Assistente do Departamento de Cirurgia da UFRN. Mestre em Cirurgia pela UFPE. Staff da Cirurgia Oncológica da Liga Norte-rio-grandense de Combate ao Câncer.
  • Ariano José Freitas de Oliveira Professor do Departamento de Cirurgia da UFRN. Aluno do curso de Mestrado em Cirurgia da UFRN, Natal, RN - Brasil.
  • Álisson Giovani Freitas de Oliveira Aluno do curso médico de graduação da UFRN, Natal, RN - Brasil.
  • Carlos César Formiga Ramos Professor do Departamento de Patologia da UFRN e Chefe do Serviço de patologia da Liga Norte-rio-grandense de Combate ao Câncer.
  • Carlos César de Oliveira Ramos Médico Residente de Anatomia Patológica da Unicamp, Campinas, SP - Brasil.
  • Aldo da Cunha Medeiros Chefe do Departamento de Cirurgia e Coordenador da Disciplina de Técnica Operatória e Cirurgia Experimental da UFRN. Doutor em Cirurgia pela UFRJ. Pesquisador do CNPq. Natal, RN - Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2003v49n1.2132

Palavras-chave:

Tumor Estromal Gástrico, Neoplasias Gástricas, Diagnóstico, Cirurgia, Gastrectomia

Resumo

O tumor estromal gástrico (GIST) é uma neoplasia rara que acomete, principalmente, pacientes acima de 50 anos de idade, sem predileção pelo sexo. Entre suas manifestações clínicas, destacam-se anemia, hemorragia gastrointestinal, dor abdominal e massa palpável. O caso clínico relatado é de um paciente masculino de 38 anos, apresentando queixas de dor abdominal difusa com predomínio em região epigástrica associada a anemia, perda de peso e constipação intestinal, com dois meses de evolução. Ao exame, encontrava-se com estado geral bom, descorado (+++/4+), abdome globoso, doloroso à palpação e sinal de piparote positivo. A endoscopia digestiva alta evidenciou lesão polipóide séssil com ulceração central em grande curvatura, sendo biopsiada e negativa para malignidade. A tomografia computadorizada (TC) de abdome mostrou presença de volumosa lesão ovalar, medindo cerca de 20 x 13cm em seus maiores eixos, localizada ao nível do meso e hipogástrio, associada à presença de líquido livre na cavidade abdominal. Submetido à laparotomia exploradora, foi evidenciada ascite hemorrágica importante e presença de grande tumoração cística aderida à grande curvatura do estômago. Realizou-se gastrectomia subtotal com reconstrução em Y de Roux. O laudo histopatológico revelou tumor estromal gástrico maligno. Encontra-se assintomático e livre de doença após 24 meses.

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Publicado

2003-03-31

Como Citar

1.
Pinto Junior FEL, Oliveira AJF de, Oliveira Álisson GF de, Ramos CCF, Ramos CC de O, Medeiros A da C. Tumor estromal gástrico apresentando-se com quadro de hemoperitôneo. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 31º de março de 2003 [citado 4º de novembro de 2024];49(1):55-8. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/2132

Edição

Seção

RELATO DE CASO