Religiosidade e Esperança no Enfrentamento do Câncer de Mama: Mulheres em Quimioterapia
DOI:
https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2022v68n3.2491Palavras-chave:
neoplasias da mama/tratamento farmacológico, espiritualidade, religião e medicina, esperançaResumo
Introdução: O câncer de mama tem-se destacado como a neoplasia de maior incidência na Região Sudeste do Brasil. Na quimioterapia, que é a modalidade terapêutica mais utilizada para essa doença, os pacientes oncológicos podem apresentar diversas reações, assim, na tentativa de minimizar esses efeitos, buscam por estratégias não farmacológicas. Destacam-se duas estratégias de enfrentamento, a esperança e a religiosidade, as quais tem promovido resultados positivos e benéficos para pacientes em tratamento oncológico. Objetivo: Avaliar os níveis de religiosidade e esperança e analisar as relações presentes em mulheres com câncer de mama submetidas a quimioterapia. Método: Pesquisa quantitativa, com a aplicação de questionário sociodemográfico, da escala de esperança de Herth (EEH) e da escala de religiosidade da Universidade Duke (DUREL). Resultados: Participaram desta pesquisa 41 mulheres, com idade média de 53,61±11,8 anos. O escore mediano obtido na EEH foi de 39 (±9) e a variação foi de 32 a 48 pontos. O escore mediano da religiosidade organizacional foi de 5 (±2) e a variação obtida de 1 a 6 pontos. O escore mediano da religiosidade intrínseca foi de 15 (±1) e a variação obtida de 9 a 15 pontos. Na amostra da pesquisa, podem-se identificar o alto escore e a homogeneidade nas respostas. Conclusão: A esperança e a religiosidade de pacientes com câncer de mama não apresentaram correlação positiva entre si. No entanto, foram encontrados altos níveis de esperança e de religiosidade nas pacientes entrevistadas, o que demonstra a busca por terapêuticas não farmacológicas para o enfrentamento da doença.
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