A Prevalência de Escoliose em Pacientes com Diagnóstico de Tumor de Wilms fora de Tratamento Oncológico

Autores

  • Mariana Oshida Komatsu Instituto de Oncologia Pediátrica - Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer - Universidade Federal de São Paulo (IOP-GRAACC -Unifesp). São Paulo (SP). Brasil.
  • Liliana Yu Tsai Instituto de Oncologia Pediátrica - Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer - Universidade Federal de São Paulo (IOP-GRAACC -Unifesp). São Paulo (SP). Brasil.
  • Luciana Nakaya Instituto de Oncologia Pediátrica - Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer - Universidade Federal de São Paulo (IOP-GRAACC -Unifesp). São Paulo (SP). Brasil.
  • Silvia Wasserstein Instituto de Oncologia Pediátrica - Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer - Universidade Federal de São Paulo (IOP-GRAACC -Unifesp). São Paulo (SP). Brasil.
  • Monica dos Santos Cypriano Instituto de Oncologia Pediátrica - Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer - Universidade Federal de São Paulo (IOP-GRAACC -Unifesp). São Paulo (SP). Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2015v61n2.271

Palavras-chave:

Tumor de Wilms, Escoliose, Postura, Fisioterapia, Estudo Observacional

Resumo

Introdução: O tumor de Wilms é o tumor renal maligno mais comum na infância cujo tratamento combina cirurgia, quimioterapia e, em alguns casos, radioterapia. As alterações musculoesqueléticas têm sido descritas como os efeitos tardios e sequelas mais frequentes relacionados ao tratamento de radioterapia. Objetivo: Verificar a prevalência de escoliose em pacientes diagnosticados com tumor de Wilms, tratados com quimioterapia, e com ou sem radioterapia adjuvante após ressecção tumoral, fora de tratamento há pelo menos dois anos. Método: Estudo observacional transversal com 20 pacientes. Nove realizaram somente ressecção tumoral e quimioterapia (Grupo CQ) e 11 ressecção tumoral, quimioterapia e radioterapia (Grupo CQR). Todos os indivíduos da amostra foram submetidos à avaliação física geral e à avaliação postural por fotogrametria computadorizada. Resultados: A escoliose foi observada em 75% da amostra, 67% do grupo CQ e 82% do grupo CQR. Na avaliação física, as principais alterações encontradas no total da amostra foram assimetria horizontal dos ombros e anteversão pélvica; na avaliação postural por fotogrametria, as principais foram anteversão pélvica, ângulo diferente de 0º entre acrômios e as espinhas ilíacas anterossuperiores, assimetria do alinhamento horizontal das escápulas, assimetria do alinhamento pélvico horizontal e assimetria horizontal das escápulas em relação à T3. Conclusão: Pacientes diagnosticados com Tumor de Wilms, tratados com ou sem radioterapia adjuvante, e fora de tratamento oncológico há pelo menos dois anos, apresentam grande prevalência de alterações musculoesqueléticas, principalmente em relação ao desenvolvimento da escoliose.

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Publicado

2015-06-30

Como Citar

1.
Komatsu MO, Tsai LY, Nakaya L, Wasserstein S, Cypriano M dos S. A Prevalência de Escoliose em Pacientes com Diagnóstico de Tumor de Wilms fora de Tratamento Oncológico. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 30º de junho de 2015 [citado 20º de abril de 2024];61(2):105-13. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/271

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL