O Manejo da Êmese em uma Unidade Oncológica: a Necessidade da Intervenção Farmacêutica em Tempo Real

Autores

  • Raquel Guedes Lima Almeida Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB). Belém (PA), Brasil.
  • Anna Carolina Avelar de Araújo Pontes Universidade Federal do Pará (UFPA). Belém (PA), Brasil.
  • Débora Alves Cardoso Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB). Belém (PA), Brasil.
  • Jackeline de Souza Carrera Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB). Belém (PA), Brasil.
  • Maisa Silva de Souza Universidade Federal do Pará (UFPA). Belém (PA), Brasil.
  • Cristiane do Socorro Ferraz Maia Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Pará (UFBA). Belém (PA); Universidade de Brasília (UNB). Brasília (DF), Brasil. https://orcid.org/0000-0003-4493-7375

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2015v61n2.282

Palavras-chave:

Quimioterapia, Náusea/prevenção & controle, Vômito/prevenção & controle, Antieméticos/uso terapêutico

Resumo

Introdução: Nauseas e vomitos estao entre os efeitos mais frequentes da quimioterapia antineoplasica, afetando cerca de 70% a 80% dos pacientes. A terapia antiemetica objetiva prevenir o surgimento desses efeitos. Objetivo: Verificar a conformidade das prescricoes de antiemeticos, em uma unidade oncologica, de acordo com as diretrizes internacionais. Método: Estudo retrospectivo-descritivo a partir da coleta de dados das prescricoes de quimioterapia do servico de oncologia de um hospital universitario de Belem. Foram analisadas as prescricoes dos pacientes ambulatoriais atendidos durante o periodo de um ano. Para a classificacao do nivel emetogenico de quimioterapicos isolados, utilizaram-se as classificacoes adotadas pela Multinational Association of Suportive Care in Cancer, American Society of Clinical Oncology e National Comprehensive Cancer Network; e, para associacoes de quimioterapicos, o algoritmo de Hesketh e colaboradores. Resultados: Entre as 143 prescricoes analisadas, 27,3% apresentaram nivel emetogenico baixo, 0,7% moderado e 72% alto. O estudo demonstrou que houve variabilidade entre as prescricoes de antiemeticos analisadas e as principais diretrizes. Quanto as não conformidades observadas, 53,8% ocorreram no manejo da terapia de nivel emetogenico baixo, envolvendo associacao ou dose; 100% no nivel moderado e 27,2% no nivel alto, relacionados a dose. Conclusão: A prevencao adequada das nauseas e vomitos e essencial para preservar a qualidade de vida dos pacientes oncologicos. Dessa forma, e necessario um protocolo intra-hospitalar para prescricao de antiemeticos conforme as diretrizes internacionais. Esta pesquisa tambem alerta para a necessidade da intervencao farmaceutica em tempo real a fim de contribuir para o uso racional de medicamentos.

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Publicado

2015-06-30

Como Citar

1.
Almeida RGL, Pontes ACA de A, Cardoso DA, Carrera J de S, Souza MS de, Maia C do SF. O Manejo da Êmese em uma Unidade Oncológica: a Necessidade da Intervenção Farmacêutica em Tempo Real. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 30º de junho de 2015 [citado 26º de abril de 2024];61(2):115-21. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/282

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL