Controle de Infecção Hospitalar. Experiência de Dois Anos
DOI:
https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.1984v30n2.3374Palavras-chave:
Serviços Hospitalares, Infecção Hospitalar/epidemiologia, Institutos de Câncer, Programa de Controle de Infecção HospitalarResumo
Nesta revisão nós deveremos discutir alguns conceitos gerais no que diz respeito a infecções hospitalares, e tentaremos reforçar os papéis do estudo epidemiológico, da Comissão de Infecção e das técnicas de isolamento, três aspectos vitais nos programas de controle e prevenção das infecções hospitalares. A maioria dos trabalhos indicam que 5 a 10% dos pacientes internados em hospitais gerais poderão desenvolver uma infecção hospitalar.1,2 No Hospital do Instituto Nacional de Câncer, com uma população de doentes com câncer, 7,7% do total de pacientes internados em 1982 desenvolveram infecção hospitalar. Aproximadamente, 25% das infecções foram respiratórias, 36% foram cirúrgicas, 15% urinárias e 11% septicemias.3 Aquelas infecções que ocorrem após a alta, como abscessos cirúrgicos tardios e hepatite B, são frequentemente perdidas para o seguimento e portanto não estão incluídas nesta estatística.
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