Orientações Pós Mastectomia: O Papel da Enfermagem

Autores

  • Marli Villela Mamede Profa. Titular. Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo (SP), Brasil
  • Maria José Clapis Profa. Dra. do Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo (SP), Brasil
  • Marislei S. Panobianco Doutoranda. Programa em Enfermagem Saúde Pública do Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo (SP), Brasil
  • Raquel G. Biffi Profa. Assistente. Departamento de Enfermagem. Centro Universitário Barão de Mauá de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto (SP), Brasil
  • Luciano Villela Bueno Enfermeira. Hospital das Clínicas. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto (SP), Brasil

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2000v46n1.3402

Palavras-chave:

Câncer de Mama, Mastectomia, Reabilitação Física

Resumo

O tratamento para o câncer de mama, especialmente a cirurgia, acarreta para a mulher uma série de consequências de ordem física e emocional, dentre as quais destacam-se aquelas relacionadas ao desempenho de suas atividades na vida diária e de seus papéis sociais. A reabilitação da mulher submetida a uma cirurgia por câncer de mama requer, portanto, uma assistência multiprofissional, na qual é grande a importância do papel da enfermagem. Nesse processo de reabilitação, ela deverá receber informações a respeito dos cuidados após a cirurgia, orientações e informações sobre as diferenres etapas de recuperação, cuidados com o membro superior homolareral à cirurgia, exercícios que recuperem a capacidade funcional do braço e do ombro, além de informações sobre outros tratamentos, como radioterapia, quimioterapia e hormonioterapia O presente trabalho tem como objetivo identificar as orientações recebidas por um grupo de mulheres mastectomizadas, quanto aos cuidados com o braço homolateral à cirurgia, no período de internação e alta hospitalar, bem como identificar os profissionais que têm assumido as orientações pós-mastectomia. Os dados foram coletados de um banco de dados informatizado. A amostra constou dos prontuários de 324 mulheres cuja idade variou de 29 a 86 anos, sendo que a maioria delas (53,07%) estava entre 41 a 60 anos, 48,45% tinham 1° grau incompleto, e 62,34% eram casadas. Verificou-se que 227 (70%) receberam orientações limitadas a apenas alguns exercícios físicos, dentre eles; com a bolinha (41,9%), elevar o braço (55,86%). As orientações foram realizadas com mais freqüência pelo médico 123 (37,96%) e pela equipe de enfermagem 104 (32,09%). Os dados chamam a atenção para que a equipe de enfermagem esteja mais atenta ao preparo da paciente para o processo de reabilitação, o qual deve ser iniciado desde a fase do diagnóstico. Assim os autores discutem alguns aspectos importantes nessa assistência, como a orientação quanto ao auto-cuidado; à realização das tarefas diárias; aos exercícios físicos e cuidados específicos com o membro superior do lado operado, prevenindo o aparecimento do linfedema, entre outros.

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Referências

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Publicado

2023-01-16

Como Citar

1.
Mamede MV, Clapis MJ, Panobianco MS, Biffi RG, Bueno LV. Orientações Pós Mastectomia: O Papel da Enfermagem. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 16º de janeiro de 2023 [citado 23º de dezembro de 2024];46(1):57-62. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/3402

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