Mortalidade por Câncer de Boca e Faringe em Natal/Rn no Período de 1981 a 1995
DOI:
https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2000v46n1.3404Palavras-chave:
Neoplasias Bucais, Neoplasias OrofaríngeasResumo
Trata-se de um estudo epidemiológico, de tendência temporal, sobre a mortalidade por câncer de boca e faringe na população residente de Natal, durante o período de 1981 a 1995. Os dados foram coletados a partir da declaração de óbito (D.O) dos residentes em Natal, de 1981 a 1995, através do Sistema de Informação de Mortalidade do Rio Grande do Norte, disponível em CD-ROM e dos dados da população de Natal, gerados a partir dos Censos Demográficos de 1980 e de 1991. Para a análise, os dados foram agrupados em triênios consecutivos, tomando-se como variáveis principais o sexo, a faixa etária e as localizações anatômicas. Os resultados mostraram que de 1981-83 para 1993-95 o risco de morrer em Natal declinou de 756,93 para 630,96 por 100.000 homens e de 528,01 para 417,00 por 100.000 mulheres; entretanto, quando avaliadas taxas para o câncer de boca e faringe, estas assumiram um perfil ascendente, passando de 2,60 para 6,66 em homens e de 1,55 para 2,08, em mulheres. A mortalidade proporcional (%) por neoplasias malignas, no último triênio (1993-95), foi de 12,4% no sexo masculino e 16,9% no feminino, assumindo um perfil ascendente durante o período estudado. Das neoplasias malignas de boca e faringe, a localização anatômica mais comum, em homens e mulheres, foi respectivamente, a orofaringe e outras partes da boca e das não especificadas, atingindo principalmente, a faixa etária de 65-69 anos de idade.
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