A Técnica das Mastectomias Radicais Instituída na Seção de Ginecologia do Instituto Nacional de Câncer: 1965
DOI:
https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.1967v23n33.4055Palavras-chave:
Mastectomia Radical/métodos, Mastectomia Radical/efeitos adversos, Procedimentos de Cirurgia Plástica, Complicações Pós-Operatórias, AntissepsiaResumo
O objetivo do presente artigo é fazer algumas considerações sobre as mastectomias radicais e apresentar a técnica que vem sendo utilizada na Seção de Ginecologia do Instituto Nacional de Câncer. As mastectomias radicais constituem um grupo de intervenções difíceis, pois são seguidas de uma série de complicações pós-operatórios, que relataremos no correr deste trabalho e que podem ser evitadas se durante o ato cirúrgico cuidados especiais forem tomados. Para confirmar estes fatos aí estão os Ambulatórios de Patologia Mamária onde são vistos os edemas braquiais, necroses, recidivas sobre a cicatriz operatória, as limitações de movimentação do membro superior homólogo ao lado operado etc., que decorrem, em muitas vezes, de má técnica operatória ou de deficiente orientação na recuperação pós-operatória do paciente. Nós mesmos, apesar da grande experiência cirúrgica da Seção de Ginecologia do Instituto Nacional de Câncer, sentimos essas dificuldades e mudamos inúmeras vezes nossa técnica visando a corrigir as freqüentes complicações pós-operatórias. Chegamos à conduta atual, realmente a que hoje nos parece a melhor, mas não temos a pretensão de considerá-la perfeita, pois continuaremos trabalhando para aperfeiçoá-la, aceitando com a maior satisfação as contribuições que a ela puderem ser adicionadas.
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