Importância da Prática de Atividade Física para Prevenção do Risco de Cardiotoxicidade: Revisão Sistemática

Autores

  • Marcos Vinicius dos Santos Corrêa Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso). Teresópolis (RJ), Brasil. https://orcid.org/0000-0003-0858-1930
  • Sergio Luiz Soares Marcos da Cunha Chermont Departamento de Fisioterapia do Hospital Santa Martha. Santa Rosa. Niterói (RJ), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-2997-471X
  • Tatiana Abelin Saldanha Marinho Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Rio de Janeiro (RJ), Brasil. https://orcid.org/0000-0001-9093-7806
  • Mônica Maria Pena Quintão Departamento de Fisioterapia do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Rio de Janeiro (RJ), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-5268-4577

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2019v65n3.433

Palavras-chave:

Cardiotoxicidade, Tolerância ao Exercício, Tratamento Farmacológico, Sobreviventes de Câncer

Resumo

Introdução: A cardiotoxicidade pode afetar de forma direta a capacidade funcional, a ventilação pulmonar e a força muscular e, também, de forma indireta, outros órgãos e sistemas. O exercício físico é sugerido como uma estratégia não farmacológica efetiva e de baixo custo para minimizar ou prevenir dano miocárdico associado ao tratamento com antraciclinas. Objetivo: Discutir os efeitos do exercício físico em pacientes com risco para cardiotoxicidade pós-tratamento oncológico com quimioterapia e/ou radioterapia. Método: Realizada pesquisa nas bases de dados SciELO, PEDro e PubMed, nos idiomas português e inglês, por artigos científicos publicados entre 2007 e 2018. Resultados: Foram encontrados 256 abstracts foram selecionados para uma leitura na integra por atenderem aos critérios de inclusão, 25 artigos foram excluídos por não se enquadrarem nos critérios de inclusão e somente nove apresentaram associação dos efeitos do exercício na presença de cardiotoxicidade. Conclusão: A melhora do consumo máximo de oxigênio (VO­­2­ max/pico) e da distância percorrida em 6 minutos (DP6M) foi mais evidente no treinamento contínuo e, assim como no exercício resistido, permaneceu por médio e longo prazo. As medidas da DP6M e do VO­­2­ max/pico e de ausência foram os parâmetros indicativos de melhora.

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Publicado

2019-12-16

Como Citar

1.
dos Santos Corrêa MV, Soares Marcos da Cunha Chermont SL, Abelin Saldanha Marinho T, Pena Quintão MM. Importância da Prática de Atividade Física para Prevenção do Risco de Cardiotoxicidade: Revisão Sistemática. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 16º de dezembro de 2019 [citado 24º de abril de 2024];65(3):e-09433. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/433

Edição

Seção

REVISÃO DE LITERATURA