Neoplasia de Esôfago com Metástase Mamária: Relato de Caso

Autores

  • Vitória Salvetti Valentini dos Santos Hospital Universitário São Francisco (HUSF), Centro de Oncologia. Bragança Paulista (SP), Brasil. https://orcid.org/0009-0009-9868-0000
  • Simone Felitti Hospital Universitário São Francisco (HUSF), Centro de Oncologia. Bragança Paulista (SP), Brasil. https://orcid.org/0009-0009-0356-8199
  • Sheila Cristina Lordelo Wludarski Hospital Sírio-Libanês. Grupo Fleury, Laboratório Diagnóstica. São Paulo (SP), Brasil. https://orcid.org/0009-0007-4329-6445
  • Ana Luiza Carneiro Binotto Hospital Universitário São Francisco (HUSF), Centro de Oncologia. Bragança Paulista (SP), Brasil. https://orcid.org/0009-0000-1683-4999
  • Mateus dos Santos Silva Hospital Universitário São Francisco (HUSF), Centro de Oncologia. Bragança Paulista (SP), Brasil. https://orcid.org/0009-0003-1985-8795
  • Marina de Góes Salvetti Universidade de São Paulo (USP), Escola de Enfermagem, Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica. São Paulo (SP), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-4274-8709

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2024v70n3.4802

Palavras-chave:

Neoplasias Esofágicas, Adenocarcinoma, Metástase Neoplásica, Neoplasias da Mama, Imuno-histoquímica

Resumo

Introdução: A neoplasia de esôfago é o sétimo câncer mais frequentemente diagnosticado e a sexta principal causa de morte relacionada ao câncer no mundo. No Brasil, ocupa a 13ª posição entre os tipos de câncer mais frequentes. Os sítios mais comuns de disseminação do câncer esofágico são pulmão, fígado e ossos. As metástases do câncer de esôfago para a mama são extremamente raras e pouco documentadas na literatura. Relato de caso: Homem, 45 anos, diagnosticado com adenocarcinoma de esôfago após manifestar dispepsia e epigastralgia. A investigação por endoscopia digestiva alta revelou adenocarcinoma de esôfago, sem metástases a distância. Foi submetido à esofagectomia e quimioterapia adjuvante. Na tomografia por emissão de pósitrons (PET-CT), realizada pós-tratamento, foi detectada recidiva local, iniciando terapia paliativa. Pouco antes, uma nodulação na mama direita foi diagnosticada inicialmente como lesão primária da mama, carcinoma do tipo não especial, triplo-negativo. Contudo, uma revisão da lâmina revelou um adenocarcinoma pouco diferenciado metastático do esôfago, resultando em dois diagnósticos discordantes. Uma terceira análise do material da mama por imuno-histoquímica confirmou a lesão metastática secundária ao esôfago. Durante o tratamento, o paciente apresentou crise convulsiva, com diagnóstico de implante cerebral secundário. Realizou radioterapia em lesão do sistema nervoso central e mastectomia. O PET-CT revelou ausência de sinais de atividade metabólica anormal. Atualmente, encontra-se assintomático com programação terapêutica de imunoterapia de manutenção associada a bloqueio do HER2. Conclusão: Este caso sublinha a raridade da metástase mamária no câncer de esôfago e a importância crucial da imuno-histoquímica para um diagnóstico diferencial preciso e planejamento terapêutico adequado.

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Referências

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Publicado

2024-08-19

Como Citar

1.
Santos VSV dos, Felitti S, Wludarski SCL, Binotto ALC, Silva M dos S, Salvetti M de G. Neoplasia de Esôfago com Metástase Mamária: Relato de Caso. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 19º de agosto de 2024 [citado 22º de agosto de 2024];70(3):e-184802. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/4802

Edição

Seção

RELATO DE CASO

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