Função Pulmonar e Força Muscular Respiratória em Pacientes Submetidas à Cirurgia Oncológica de Mama

Autores

  • Ana Paula Monteiro Abreu Universidade de Passo Fundo (UPF). Rio Grande do Sul (RS), Brasil.
  • Daiane Endres Universidade de Passo Fundo (UPF). Rio Grande do Sul (RS), Brasil.
  • Aline Bortoluzzi Costa Universidade de Passo Fundo (UPF). Rio Grande do Sul (RS), Brasil.
  • Sheila Cristina Cecagno Zanini Universidade de Passo Fundo (UPF). Rio Grande do Sul (RS), Brasil. Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Cascavel (PR), Brasil. Centro de Ensino Superior de Maringá (CESUMAR). Maringá (PR), Brasil. https://orcid.org/0000-0003-0833-0269
  • Rafael Ribeiro Martini Hospital da Cidade de Passo Fundo (HCPF). Passo Fundo (RS), Brasil. Instituto Brasileiro de Controle do Câncer. São Paulo (SP), Brasil. Istituto Europeo di Oncologia. Milano, Itália.
  • Camila Pereira Leguisamo Universidade de Passo Fundo (UPF). Rio Grande do Sul (RS), Brasil. Instituto de Cardiologia/Fundação Universitária de Cardiologia. Passo Fundo (RS), Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2014v60n2.484

Palavras-chave:

Neoplasias da Mama, Mastectomia, Ventilação Pulmonar, Espirometria, Período Pré-Operatório, Período Pós-Operatório

Resumo

Introdução: Pacientes submetidas a tratamento cirúrgico para câncer de mama poderão apresentar prejuízos físicos, entre eles: alterações respiratórias, que podem acarretar em futuras complicações, e diminuição da qualidade de vida. Objetivo: Avaliar a função pulmonar e a força muscular respiratória pré e pós-operatórias em pacientes submetidas à cirurgia oncologia de mama. Método: Participaram do estudo 20 mulheres, com diagnóstico de câncer de mama, submetidas à cirurgia conservadora (quadrantectomia) ou a mastectomia, que foram avaliadas pela manovacuometria e espirometria nos pré e pós-operatórios. Resultados: Constatou-se que, no pré-operatório, a força muscular respiratória e a função pulmonar apresentaram-se diminuídas em relação aos valores previstos para cada paciente, estando a força muscular respiratória: pressão inspiratória máxima (43,14%) e pressão expiratória máxima (40,09%); e a função pulmonar: pico de fluxo expiratório (49,86%) e volume expiratório forçado no primeiro segundo (99,14%), apenas a capacidade vital forçada (125%) estava acima do previsto. Aos valores do pré-operatório comparados ao pós-operatório na força muscular respiratória, tanto a pressão inspiratória máxima (p<0,001) quanto a pressão expiratória máxima (p<0,001) apresentaram redução no pós-operatório; na função pulmonar, o volume expiratório forçado no primeiro segundo (p<0,001) e a capacidade vital forçada (p=0,001) apresentaram-se diminuídos no pós-operatório, apenas o pico de fluxo expiratório não apresentou redução significativa (p=0,108). Conclusão: Após a cirurgia, houve diminuição da força muscular respiratória e da função pulmonar. As pacientes que realizaram tratamento neoadjuvante obtiveram diminui..o da função pulmonar, nos valores de capacidade vital forçada e do volume expiratório forçado no primeiro segundo.

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Publicado

2014-06-30

Como Citar

1.
Monteiro Abreu AP, Endres D, Bortoluzzi Costa A, Cecagno Zanini SC, Ribeiro Martini R, Pereira Leguisamo C. Função Pulmonar e Força Muscular Respiratória em Pacientes Submetidas à Cirurgia Oncológica de Mama. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 30º de junho de 2014 [citado 5º de maio de 2024];60(2):151-7. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/484

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL