Função Pulmonar e Força Muscular Respiratória em Pacientes Submetidas à Cirurgia Oncológica de Mama
DOI:
https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2014v60n2.484Palavras-chave:
Neoplasias da Mama, Mastectomia, Ventilação Pulmonar, Espirometria, Período Pré-Operatório, Período Pós-OperatórioResumo
Introdução: Pacientes submetidas a tratamento cirúrgico para câncer de mama poderão apresentar prejuízos físicos, entre eles: alterações respiratórias, que podem acarretar em futuras complicações, e diminuição da qualidade de vida. Objetivo: Avaliar a função pulmonar e a força muscular respiratória pré e pós-operatórias em pacientes submetidas à cirurgia oncologia de mama. Método: Participaram do estudo 20 mulheres, com diagnóstico de câncer de mama, submetidas à cirurgia conservadora (quadrantectomia) ou a mastectomia, que foram avaliadas pela manovacuometria e espirometria nos pré e pós-operatórios. Resultados: Constatou-se que, no pré-operatório, a força muscular respiratória e a função pulmonar apresentaram-se diminuídas em relação aos valores previstos para cada paciente, estando a força muscular respiratória: pressão inspiratória máxima (43,14%) e pressão expiratória máxima (40,09%); e a função pulmonar: pico de fluxo expiratório (49,86%) e volume expiratório forçado no primeiro segundo (99,14%), apenas a capacidade vital forçada (125%) estava acima do previsto. Aos valores do pré-operatório comparados ao pós-operatório na força muscular respiratória, tanto a pressão inspiratória máxima (p<0,001) quanto a pressão expiratória máxima (p<0,001) apresentaram redução no pós-operatório; na função pulmonar, o volume expiratório forçado no primeiro segundo (p<0,001) e a capacidade vital forçada (p=0,001) apresentaram-se diminuídos no pós-operatório, apenas o pico de fluxo expiratório não apresentou redução significativa (p=0,108). Conclusão: Após a cirurgia, houve diminuição da força muscular respiratória e da função pulmonar. As pacientes que realizaram tratamento neoadjuvante obtiveram diminui..o da função pulmonar, nos valores de capacidade vital forçada e do volume expiratório forçado no primeiro segundo.