Perfil Clinicoepidemiológico do Câncer Gástrico Precoce em um Hospital de Referência em Teresina, Piauí
DOI:
https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2012v58n1.631Palavras-chave:
Neoplasias Gástricas/epidemiologia, Adenocarcinoma, Perfil de Saúde, Epidemiologia Descritiva, Estudos Retrospectivos, Teresina, PIResumo
Introdução: O câncer gástrico precoce é definido como adenocarcinoma restrito à mucosa ou submucosa independente do comprometimento linfonodal. Quando diagnosticado nesse estágio, a taxa de sobrevida em cinco anos supera 90%. Objetivo: Caracterizar o perfil clinicoepidemiológico dos pacientes com câncer gástrico precoce tratados no Hospital de Referência em Oncologia de Teresina no período de 2004 a 2009. Método: Realizou-se um studo descritivo, retrospectivo e quantitativo através de revisão prontuários com os casos confirmados de câncer gástrico precoce atendidos no hospital de 2004 a 2009. Resultados: Foram estudados 22 pacientes correspondendo a 3,8% de todos os casos de câncer gástrico, sendo 13 (59%) do sexo masculino, a média de idade foi 59,7 anos. O sintoma mais comum foi a epigastralgia (n=10; 38,5%). O local predominante foi o antro gástrico (n=12, 54%) e a camada mais acometida foi a submucosa (n=14, 63,6%). O grau de diferenciação mais prevalente foi o G3 (n=14, 68,2%). Os tipos macroscópicos mais registrados foram o II c e o III com 7 (31%) casos cada. O tratamento realizado foi o cirúrgico com a gastrectomia total a técnica mais utilizada (n=13, 59%). Conclusão: O câncer gástrico precoce é pouco diagnosticado, sendo uma realidade observada em estudos ocidentais e segue o perfil semelhante aos descritos na literatura.