Tumor Estromal Gastrointestinal: Experiência no Tratamento da Doença Localizada e Avançada no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná

Autores

  • Karina Costa Maia Vianna Universidade Federal do Paraná (UFPR). Curitiba (PR), Brasil.
  • Sérgio Lunardon Padilha Universidade Federal do Paraná (UFPR). Curitiba (PR), Brasil.
  • Bianca Ramos Ferronatto Universidade Federal do Paraná (UFPR). Curitiba (PR), Brasil.
  • Lucas Fernando Uratani Universidade Federal do Paraná (UFPR). Curitiba (PR), Brasil.
  • Felipe Augusto Santiago de Almeida Universidade Federal do Paraná (UFPR). Curitiba (PR), Brasil.
  • José Zanis Neto Universidade Federal do Paraná (UFPR). Curitiba (PR), Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2012v58n1.635

Palavras-chave:

Tumores do Estroma Gastrointestinal, Antineoplásicos/uso terapêutico, Mesilatos, Proteínas Proto- Oncogênicas c-kit, Imunoistoquímica, Estudos Retrospectivos

Resumo

Introdução: Tumores estromais gastrointestinais (GIST) são neoplasias raras que se originam das células intersticiais de Cajal. Objetivo: Descrever a experiência do Hospital de Clínicas de Curitiba no tratamento do GIST localizado e avançado, com análise das características clínicas e anatomopatológicas e uso do imatinibe. Método: Estudo retrospectivo com 32 pacientes com diagnóstico por imuno-histoquímica, c-Kit positivo, no período de 2003 a 2008. Resultados: Idade mediana: 66 anos; tamanho mediano do tumor de 8,4 cm; e as localizações mais frequentes foram estômago em 46,9% e intestino delgado em 40,9%. Pacientes com alto risco de agressividade: 37,5%; apresentavam doença localizada no diagnóstico 23 pacientes: 39,1% recaíram e 9 com doença avançada. O seguimento mediano foi de 43,7 meses, com sobrevida global em 5 anos no grupo total de 56,2%. Na doença localizada, a sobrevida global em 5 anos foi de 73,8% e na avançada de 37,5% (p=0,03). Não ocorreu impacto dos fatores prognósticos na sobrevida. Utilizou-se o mesilato de imatinibe em 16 pacientes: 43,8% por metástase inicial, 37,5% recaída a distância, 12,5% recaída local e 6,2% margem comprometida. A sobrevida global com uso do imatinibe mediana foi de 53 meses e a sobrevida livre de primeira progressão de 32,9 meses. Houve boa tolerabilidade ao imatinibe e apenas dois pacientes utilizaram o sunitinibe. Conclusão: A maioria dos tumores era grande, de localização gástrica e de alto risco de agressividade. A taxa de recaída na doença localizada foi alta. E a sobrevida global dos pacientes de doença localizada e que utilizaram o imatinibe foi considerada satisfatória.

 

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Publicado

2012-03-30

Como Citar

1.
Vianna KCM, Padilha SL, Ferronatto BR, Uratani LF, Almeida FAS de, Zanis Neto J. Tumor Estromal Gastrointestinal: Experiência no Tratamento da Doença Localizada e Avançada no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 30º de março de 2012 [citado 2º de novembro de 2024];58(1):47-56. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/635

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