Lectinas como Biomarcadores de Tumores de Cavidade Oral: uma Revisão de Literatura

Autores

  • Bruno Rocha da Silva Universidade Federal do Ceará. Fortaleza (CE), Brasil.
  • Francisco Vassiliepe de Sousa Arruda Universidade Federal do Ceará. Fortaleza (CE), Brasil.
  • Victor Alves Carneiro Universidade Federal do Ceará. Fortaleza (CE), Brasil.
  • Theodora Thays Arruda Cavalcante Universidade Federal do Ceará. Fortaleza (CE), Brasil.
  • Andréa Silvia Walter de Aguiar Universidade Federal do Ceará. Fortaleza (CE), Brasil.
  • Kyria Santiago do Nascimento Universidade Federal do Ceará. Fortaleza (CE), Brasil.
  • Benildo Sousa Cavada Universidade Federal do Ceará. Fortaleza (CE), Brasil.
  • Edson Holanda Teixeira Universidade Federal do Ceará. Fortaleza (CE), Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2011v57n4.657

Palavras-chave:

Oncologia, Lectinas, Neoplasias Bucais

Resumo

Introdução: Com o advento de novas pesquisas abordando o processo neoplásico, um grupo peculiar de proteínas tem sido amplamente estudado, as lectinas. Estas proteínas possuem a capacidade de se ligarem de forma reversível a carboidratos com alta especificidade. Devido às alterações no padrão glicoproteico de superfície celular durante o processo neoplásico, as lectinas se tornam uma ferramenta potencial como biomarcadores de células neoplásicas. Objetivo: Investigar a produção científica da aplicação lectinas como biomarcadores de lesões neoplásicas e potencialmente neoplásicas da cavidade oral e analisar quais grupos de lectinas e lesões orais foram mais extensamente estudados, com o objetivo final de traçar o perfil dessas publicações. Método: Realizou-se uma pesquisa de artigos científicos integrando periódicos indexados na base de dados Science Direct, Pubmed e BVS. Os critérios de inclusão estabelecidos foram: Tempo – de 1981 a 2010; Descritores – “lectin” AND “binding” AND “oral” AND “tumor”; Resumo/abstract – língua inglesa. Foi obtido um total de 108 artigos. As publicações foram avaliadas e classificadas em categorias pré-estabelecidas, como número/tipos de lesões e número/tipos de lectinas analisadas. As variáveis estudadas foram correlacionadas e o teste Qui-quadrado foi aplicado. Resultados: Houve notadamente um crescimento de estudos utilizando lectinas como biomarcadores tumorais ao longo dos anos, em que a lesão mais amplamente estudada foi o carcinoma espinocelular e a lectina mais avaliada foi a Arachis hypogea (PNA). Conclusão: Pode-se concluir que a utilização de lectinas como ferramenta de diagnóstico é de crescente importância para a pesquisa em cancerologia devido à sua aplicabilidade, versatilidade e fidedignidade de resultados.

 

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Publicado

2011-12-30

Como Citar

1.
Silva BR da, Arruda FV de S, Carneiro VA, Cavalcante TTA, Aguiar ASW de, Nascimento KS do, Cavada BS, Teixeira EH. Lectinas como Biomarcadores de Tumores de Cavidade Oral: uma Revisão de Literatura. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 30º de dezembro de 2011 [citado 16º de abril de 2024];57(4):547-55. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/657

Edição

Seção

REVISÃO DE LITERATURA