Comparação entre Puérperas Fumantes e Ex-Fumantes com Relação ao Tempo de Amamentação e suas Consequências sobre a Saúde dos Recém-Nascidos

Autores

  • Adriani Oliveira Galão Faculdade de Medicina (FAMED) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Porto Alegre (RS), Brasil.
  • Bruno Rocha de Macedo Faculdade de Medicina (FAMED) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Porto Alegre (RS), Brasil.
  • Rafaela Vanin Pinto Ribeiro Faculdade de Medicina (FAMED) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Porto Alegre (RS), Brasil.
  • Roberto Vanin Pinto Ribeiro Faculdade de Medicina (FAMED) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Porto Alegre (RS), Brasil.
  • Carla Maria De Martini Vanin Universidade de Toronto, Canadá. Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Porto Alegre (RS), Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2011v57n3.673

Palavras-chave:

Tabagismo, Aleitamento Materno, Tabaco, Período Pós-Parto

Resumo

Introdução: A influência nociva do tabagismo no período gestacional e na amamentação é amplamente descrita na literatura. Objetivo: Avaliar a relação entre o tempo de amamentação e o tabagismo entre as puérperas fumantes e ex-fumantes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e suas consequências para a saúde dos bebês. Métodos: Estudo transversal com aplicação de questionário via telefone em puérperas fumantes do HCPA, divididas em 2 grupos: mulheres que não fumaram (G1) e que fumaram (G2) após o parto. Variáveis contínuas foram descritas por medidas de tendência central e dispersão; variáveis categóricas, por frequências absolutas e relativas. As médias foram comparadas com t de Student e as complicações entre os grupos com Qui-quadrado. Resultados: Avaliadas 154 puérperas: 75 (G1) e 79 (G2). A idade não diferiu entre os grupos (26,0 e 24,7 anos); 67,5% tinham feito pré-natal e, destas, metade não fumou no pós-parto. Somente 51,3% receberam informação médica de que o fumo poderia trazer complicações para ela e seu bebê. Não houve diferença estatisticamente significativa com relação a problemas ou intercorrências respiratórias nos bebês. As puérperas amamentaram em média 7,2 (G1) e 6,2 (G2) meses e não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos. No grupo G2 houve uma tendência à interrupção da amamentação por causas respiratórias (p=0,058). Conclusão: Não houve alterações significativas com relação a problemas respiratórios nos bebês ou parada da amamentação em puérperas fumantes. No entanto, o tabagismo é um preocupante problema de Saúde Pública e deve receber atenção constante nesse grupo especial de mulheres.

 

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Publicado

2011-09-30

Como Citar

1.
Galão AO, Macedo BR de, Ribeiro RVP, Ribeiro RVP, Vanin CMDM. Comparação entre Puérperas Fumantes e Ex-Fumantes com Relação ao Tempo de Amamentação e suas Consequências sobre a Saúde dos Recém-Nascidos. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 30º de setembro de 2011 [citado 26º de abril de 2024];57(3):379-85. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/673

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL