Melanoma Cutâneo em um Hospital Universitário, 2001-2016

Autores

  • Mariana Barufaldi Bertoldi Departamento de Clínica Médica. Ambulatório de Dermatologia do Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Curitiba (PR), Brasil. https://orcid.org/0000-0003-2565-1662
  • Carlos Augusto Silva Bastos Departamento de Clínica Médica. Ambulatório de Dermatologia do Complexo Hospital de Clínicas da UFPR. Curitiba (PR), Brasil. https://orcid.org/0000-0003-0255-2696
  • Carolina Labigalini Sampaio Universidade Federal do Paraná (UFPR). Curitiba (PR), Brasil. https://orcid.org/0000-0001-6932-9240
  • Eduardo Henrique Wroblevski Universidade Federal do Paraná (UFPR). Curitiba (PR), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-8790-5456
  • Kátia Sheylla Malta Purim Departamento de Clínica Médica. Ambulatório de Dermatologia do Complexo Hospital de Clínicas da UFPR. Curitiba (PR), Brasil. https://orcid.org/0000-0001-9982-6408

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2020v66n3.911

Palavras-chave:

Melanoma/epidemiologia, Neoplasias Cutâneas/epidemiologia, Dermatopatias

Resumo

Introdução: O melanoma e a principal causa de morte entre as neoplasias malignas cutâneas primarias. Sua incidência mundial vem aumentando progressivamente, entretanto, existem escassas informações epidemiológicas nacionais. Objetivo: Analisar os perfis epidemiológico e histopatológico de melanomas cutâneos diagnosticados em hospital universitário nos últimos 16 anos. Método: Serie histórica de casos de melanoma cutâneo realizada por meio da revisão de prontuários e laudos histopatológicos de 2001 a 2016. Resultados: A frequência manteve-se com média de 2,99 melanomas por mil novos atendimentos ambulatoriais. A casuística foi de 224 melanomas cutâneos em 211 pacientes, brancos (98,6%), mulheres (55,9%), com idade média de 57,3 anos. O tempo médio entre o aparecimento da lesão (desde surgimento da lesão ou desde que a lesão começou a se modificar, relatado pelo paciente) e o diagnóstico foi 4,8 anos. O tamanho predominante foi de 0,5 a 2 cm, acometendo principalmente a região cefálica em indivíduos maiores de 60 anos e troncular naqueles menores de 60 anos. “Outros melanomas” (34,8%) e melanoma extensivo superficial (31,7%) foram os subtipos mais frequentes. A maioria dos casos apresentou índice de Breslow ≤1mm (70%). Os subtipos mais finos (≤1 mm) foram extensivo superficial e lentigo maligno. Melanomas nodulares possuíam Breslow intermediário (1 a 4 mm) ou espesso (≥4 mm) com altas taxas de disseminação e metástase linfonodal. Conclusão: A frequência manteve-se estável. Houve prevalência em população maior de 60 anos. Os subtipos mais frequentes foram “outros melanomas” e extensivo superficial com localização cefálica e troncular em sua maioria.

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Publicado

2020-07-21

Como Citar

1.
Barufaldi Bertoldi M, Silva Bastos CA, Labigalini Sampaio C, Henrique Wroblevski E, Malta Purim KS. Melanoma Cutâneo em um Hospital Universitário, 2001-2016. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 21º de julho de 2020 [citado 29º de março de 2024];66(3):e-03911. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/911

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL