Profilaxia de Mucosite Induzida por Quimioterapia Ambulatorial: Revisão Sistemática

Autores

  • Natália de Melo Manzi Universidade de Brasília (UnB). Brasília (DF), Brasil.
  • Paula Elaine Diniz dos Reis Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília (UnB). Brasília (DF), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-9782-3366

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2014v60n1.963

Palavras-chave:

Enfermagem Oncológica, Neoplasias de Cabeça e Pescoço, Mucosite, Mucosa Bucal, Quimioterapia

Resumo

Introdução: A mucosite bucal e uma das complicações decorrentes do tratamento quimioterápico antineoplásico. Cabe ao enfermeiro prover adequado gerenciamento do cuidado de forma a garantir qualidade e segurança ao paciente. Objetivo: Avaliar evidencias disponíveis na literatura sobre quais são as intervenções utilizadas para profilaxia de mucosite bucal induzida por quimioterapia antineoplásica ambulatorial em pacientes com câncer. Método: Revisão sistemática da literatura. Realizou-se busca nas seguintes bases eletrônicas de dados: PubMed/MEDLINE, CINAHL, LILACS e Cochrane Library, por meio do cruzamento dos seguintes descritores Mucositis, Stomatitis, Neoplasms, Antineoplastic Agents, Drug Therapy, Prevention & Control e Chemotherapy. Foram estabelecidos os seguintes critérios de inclusão: estudos clínicos publicados na integra que tinham como objetivo primário avaliar uma intervenção na prevenção de mucosite bucal induzida por quimioterapia. Foram contemplados artigos envolvendo adultos e crianças, cuja data de publicação compreendesse o intervalo de 1/1/2002 a 31/7/2013, nos idiomas inglês, espanhol e português. Resultados: Vinte e quatro estudos abordaram o uso de crioterapia, glutamina, cuidado bucal, palifermina, alopurinol, clorexidina, sulfato de zinco, laser, amifostina, goma de mascar, sulcrafato, fator intestinal humano de recombinação, kefir e vitamina E. A crioterapia se destacou como uma intervenção com níveis de evidencias fortes para prevenção de mucosite bucal decorrente do tratamento quimioterápico com 5-flurouracil. Outras intervenções, apesar de apresentarem resultados positivos quanto a prevenção de mucosite bucal, necessitam de outros estudos que corroborem suas conclusões. Conclusão: Mais estudos prospectivos e bem delineados, que avaliem a efetividade de formas de profilaxia da mucosite bucal decorrentes de tratamento quimioterápico ambulatorial, são necessários.

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Publicado

2014-03-31

Como Citar

1.
de Melo Manzi N, Diniz dos Reis PE. Profilaxia de Mucosite Induzida por Quimioterapia Ambulatorial: Revisão Sistemática. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 31º de março de 2014 [citado 23º de dezembro de 2024];60(1):61. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/963

Edição

Seção

RESUMO DE DISSERTAÇÃO