Perfil Clínico-Epidemiológico e Sobrevida Global em Pacientes com Adenocarcinoma de Pâncreas em um Hospital de Referência em Oncologia

Autores

  • Wanessa Cristina Farias da Silva Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP). Departamento de Ensino e Pesquisa (DEP). Santo Amaro. Recife (PE), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-8022-0091
  • Ana Gabriela Silva de Lima Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP). Departamento de Ensino e Pesquisa (DEP). Santo Amaro. Recife (PE), Brasil. https://orcid.org/0000-0001-9041-4618
  • Heverton Valentim Colaço da Silva Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Departamento de Patologia. Cidade Universitária. Recife (PE), Brasil. https://orcid.org/0000-0001-7169-4140
  • Rozangela Amorim Santos Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP). Departamento de Ensino e Pesquisa (DEP). Santo Amaro. Recife (PE), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-5289-999X

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2021v67n1.967

Palavras-chave:

Neoplasias pancreáticas/epidemiologia, Análise de Sobrevida, Diagnóstico Tardio

Resumo

Introdução: A neoplasia maligna de pâncreas configura uma das neoplasias de maior mortalidade em todo o mundo, quase sempre atrelada a um prognostico sombrio, principalmente quando associada a disseminação linfática e para órgãos distantes. Objetivo: Avaliar a sobrevida global em pacientes com adenocarcinoma de pâncreas atendidos em um centro especializado em oncologia. Método: No período de janeiro de 2011 a dezembro de 2014, foram avaliados retrospectivamente 71 prontuários. Os dados foram analisados pelo software STATA versão 14, utilizando análise de Kaplan-Meier e de regressão de Cox. O intervalo de confiança utilizado foi de 95% e considerado significante p<0,05. Foram preservados os princípios éticos e da confidencialidade. Resultados: Houve predomínio do sexo masculino, raça parda e com idade superior a 61 anos ao diagnóstico. Quanto as características clínicas, 87,8% dos tumores estavam localizados em cabeça de pâncreas. A dor abdominal (92,7%) foi o sintoma mais frequente, seguida de perda progressiva de peso (79,3%) e icterícia (57,3%). A taxa de sobrevida em três meses de acompanhamento foi de 48,4%. Conclusão: O estudo evidencia que o câncer de pâncreas tem uma repercussão extremamente negativa, visto que a maioria dos pacientes recebe o diagnostico em estágios avançados da doença, dificultando a possibilidade de tratamento curativo.

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Publicado

2021-01-27

Como Citar

1.
Silva WCF da, Lima AGS de, Silva HVC da, Santos RA. Perfil Clínico-Epidemiológico e Sobrevida Global em Pacientes com Adenocarcinoma de Pâncreas em um Hospital de Referência em Oncologia. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 27º de janeiro de 2021 [citado 20º de abril de 2024];67(1):e-16967. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/967

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL