Alterações Citopatológicas, Doenças Sexualmente Transmissíveis e Periodicidade dos Exames de Rastreamento em Unidade Básica de Saúde

Autores

  • Maria Teresa Cícero Laganá Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Natal (RN), Brasil.
  • Magna Maria Pereira da Silva Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Natal (RN), Brasil.
  • Lílian Felizardo Lima Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Natal (RN), Brasil.
  • Thaís Lorena Barbosa de França Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Natal (RN), Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2004v59n1.969

Palavras-chave:

Neoplasias do Colo do Útero, Diagnóstico Precoce, Programas de Rastreamento, Enfermagem Oncológica, Saúde Pública, Estudos Retrospectivos

Resumo

Introdução: O câncer do colo do útero e um problema de saúde publica e o rastreamento dessa doença deve seguir um conjunto de ações programadas organizadas, com população e periodicidade definidas. Objetivos: Verificar a periodicidade de realização de exames fitopatológicos e identificar a frequência de alterações fitopatológicas e doenças sexualmente transmissíveis nos registros de mulheres atendidas em Unidade Básica de Saúde. Método: Estudo retrospectivo, entre novembro de 2005 e dezembro de 2010, nos livros de controle do câncer do colo do útero disponíveis no serviço. Resultados: Dos registros de 1.967 mulheres, prevaleceu o intervalo de cinco anos ou mais (42,9%) entre a realização dos exames. As alterações fitopatológicas malignas mais frequentes foram: lesão intraepitelial de baixo grau: 73,1%; lesão intraepitelial de alto grau: 3,7% e células atípicas escamosas de significado indeterminado possivelmente não neoplásicas: 2,9%. A doença sexualmente transmissível de maior ocorrência diagnosticada foi a Gardnerella vaginalis: 66,2%. As mulheres que se submeteram ao exame colpocitológico apresentaram alterações cervicais associadas a doenças sexualmente transmissíveis especialmente no grupo etário-alvo, 25-64 anos, e procuraram o serviço com periodicidade predominantemente superior a trienalidade. Conclusão: O rastreamento periódico e importante ferramenta para a detecção de alterações citopatológicas, mas há que se organizar o seguimento das mulheres com ações de informação sobre a periodicidade dos controles e de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, convocação para exames, tratamento, fechamento dos casos e vigilância, reduzindo o padrão oportunístico dos controles.

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Publicado

2013-12-31

Como Citar

1.
Cícero Laganá MT, Pereira da Silva MM, Felizardo Lima L, Barbosa de França TL. Alterações Citopatológicas, Doenças Sexualmente Transmissíveis e Periodicidade dos Exames de Rastreamento em Unidade Básica de Saúde. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 31º de dezembro de 2013 [citado 18º de novembro de 2024];59(4):523-30. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/969

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL