Atividade Física e Qualidade de Vida em Pacientes Oncológicos durante o Período de Tratamento Quimioterápico

Autores

  • Raquel Jeanty de Seixas Fisioterapeuta, Residente do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde (PREMUS) da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Porto Alegre (RS), Brasil. https://orcid.org/0000-0003-0899-564X
  • Adriana Kessler Fisioterapeuta, Doutora em Bioquímica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professora adjunta do curso de Fisioterapia da PUCRS. Porto Alegre (RS), Brasil. https://orcid.org/0000-0003-0899-564X
  • Verônica Baptista Frison Fisioterapeuta, Mestre em Biociências pela UFRGS. Professora assistente do curso de Fisioterapia da PUCRS. Preceptora do PREMUS. Porto Alegre (RS), Brasil. https://orcid.org/0000-0003-0899-564X

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2010v56n3.1480

Palavras-chave:

Atividade Motora, Qualidade de Vida, Neoplasias, Quimioterapia, Epidemiologia Descritiva, Estudos Transversais

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar a realização de atividade física e a qualidade de vida e observar suas possíveis correlações em pacientes oncológicos durante o tratamento quimioterápico. Trata-se de um estudo observacional, descritivo e transversal. A amostra foi selecionada por amostragem aleatória simples. Incluíram-se indivíduos maiores de 18 anos com diagnóstico clínico de neoplasia maligna que tivessem realizado no mínimo duas sessões de quimioterapia, podendo ou  não estar realizando outro tratamento associado à mesma. A realização de atividade física foi avaliada através do questionário International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) e a qualidade de vida através do questionário European Organisation for Research and Treatment of Câncer Quality of Life Questionnaire C30 (EORTC QLQ-C30). Foram estudados 38 indivíduos. No EORTC QLQ-C30, nenhum paciente atingiu a pontuação máxima de funcionalidade. Os sintomas “fadiga” e “dor” obtiveram alta pontuação. Em relação à realização de atividade física, 63,2% dos pacientes realizaram menos do que 297 equivalentes metabólicos (METs) e 36,8% realizaram mais do que 297 METs de acordo com a classificação do IPAQ. Os pacientes que realizaram mais do que 297 METs apresentaram uma melhor qualidade de vida do que os que realizaram menos do que 297 METs. Observou-se uma correlação entre o total de METs realizados e diversas escalas do EORTC QLQ-C30, como “estado geral”, “físico” e “fadiga”. A atividade física parece estar relacionada com diferentes aspectos da qualidade de vida de pacientes oncológicos. Assim sendo, programas regulares de exercício físico, talvez, sejam uma excelente estratégia para melhorar a qualidade de vida dos mesmos. 

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Publicado

2010-06-30

Como Citar

1.
Seixas RJ de, Kessler A, Frison VB. Atividade Física e Qualidade de Vida em Pacientes Oncológicos durante o Período de Tratamento Quimioterápico. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 30º de junho de 2010 [citado 28º de março de 2024];56(3):321-30. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/1480

Edição

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