Fibronectina biliar no diagnóstico de estenoses biliares
DOI:
https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2006v52n4.1846Palabras clave:
Bile, Pancreatocolangiografia, Fibronectina, IcteríciaResumen
Introdução: Ainda, não existe método ideal para o diagnóstico diferencial entre estenoses biliares malignas e benignas. Este estudo visa a comparar a concentração de fibronectina biliar nos pacientes com e sem estenose biliar maligna. Métodos: Durante a pancreatocolangiografia retrógrada endoscópica (PCRE), foram coletadas amostras de bile de 50 pacientes com estenose biliar extra-hepática maligna (40), benigna (10) e de 10 doentes sem estenose biliar (grupo controle). A fibronectina total na bile foi determinada por ensaio imunoenzimático. A concentração sérica de bilirrubina direta, fosfatase alcalina, gama glutamiltransferase, aspartato aminotransferase e alanina aminotransferase foi determinada nos pacientes com estenose biliar antes da PCRE. O diagnóstico final foi definido por cirurgia, biópsia ou acompanhamento clínico. Resultados: Os pacientes com neoplasia maligna eram significativamente mais idosos (p= 0,02) e apresentaram níveis mais elevados dos testes bioquímicos relacionados à colestase (p< 0,01). Não houve diferença significativa na concentração de fibronectina biliar entre os pacientes com estenose maligna (694,2 ± 823,5 ng/ml), benigna (828,9 ± 925ng/ml) e grupo controle (466,5 ± 621,5 ng/ml), ou entre os pacientes com (721,2 ± 836,6 ng/ml) e sem estenose (466,5 ± 621,5 ng/ml). Conclusões: As médias de idade e de resultados de exames laboratoriais relacionados à colestase foram mais elevadas nos pacientes com neoplasia maligna. A dosagem apenas da fibronectina total na bile não foi eficaz para diagnóstico diferencial das estenoses biliares.