Campanha Nacional de Combate ao Câncer do Colo Uterino: a contribuição do laboratório de anatomia patológica da Santa Casa de Misericórdia de Passos (MG)
DOI:
https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2003v49n1.2121Palabras clave:
Neoplasias do Colo Uterino, Prevenção & Controle, Citodiagnóstico, Epidemiologia, Programas Nacionais de Saúde, BrasilResumen
O exame citológico de amostras cérvico-vaginais tem sido amplamente usado na prevenção e detecção precoce do carcinoma do colo uterino. Nos países onde há programas de prevenção organizados têm-se conseguido diminuir as taxas de mortalidade desta doença. No Brasil, a primeira Campanha Nacional de Combate ao Câncer de Colo Uterino foi realizada no período de agosto a setembro de 1998. No presente trabalho, avaliamos os resultados dos exames citopatológicos realizados durante esta Campanha no Laboratório de Anatomia Patológica da Santa Casa de Misericórdia de Passos (MG). Foram realizados 2.905 exames colpocitológicos em mulheres na faixa compreendida entre 25 e 62 anos de idade, dos quais 16 (0,54%) apresentaram algum tipo de alteração epitelial atípica. O maior número de exames foi procedente da cidade de Passos e a maior freqüência de exames ocorreu na faixa etária entre 36 e 49 anos de idade. Apesar da freqüência dos diagnósticos de células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASCUS) estar dentro dos valores propostos pela literatura para a relação ASCUS/Neoplasia Intraepitelial Cervical (NIC) de 1:16, é possível que alguns casos de infecção pelo Papiloma Vírus Humano (HPV) tenham sido diagnosticados como ASCUS.