Câncer, Como Causa de Morte
DOI:
https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.1956v13n15.4161Palabras clave:
Neoplasias/mortalidade, Neoplasias/epidemiologia, Detección Precoz del Cáncer, DemografíaResumen
Os dados de muitos países, inclusive o Brasil, vêm revelando a importância crescente do câncer na mortalidade, situando-o entre os mais destacados aspectos médico-sociais da nosologia atual. O fato de que ainda não tenha sido desvendada sua etiologia coloca-o entre as mais sérias apreensões da espécie humana, que se vê ameaçada, avassaladoramente, por doença, ou, provavelmente, grupo de doenças cuja origem é desconhecida e para a qual não se obteve ainda tratamento específico e radical. Na realidade, o câncer vem se apresentando como fenômeno apavorante, sobretudo para as coletividades humanas mais adiantadas, justamente aquelas que, por outros motivos, alcançaram as melhores condições de vida e bem estar. Os esforços da investigação científica têm, não obstante, conduzido a expressivos sucessos, possibilitando, cada vez mais, o diagnóstico precoce e a utilização benéfica de recursos terapêuticos. A obtenção de dados amplos e adequados constitui um subsídio essencialmente importante a essa investigação, permitindo a comparação, no espaço e no tempo, das várias formas e localizações do câncer. Principalmente com relação a suas mais graves expressões, o câncer pode ser aferido pelos dados de mortalidade, que, de certo modo, prestam informação sôbre a marcha da morbidade, representando, fundamental para os rumos a serem seguidos em seu combate. A bioestatística, "bússola da Saúde Pública”, no dizer de Osvaldo Cruz, quando empreendeu profícua luta contra doenças pestilenciais, sagra-se, para o câncer, como recurso de não menor significação.
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