Resignificación del Diagnóstico de Cáncer y Cuidados Paliativos: Enfoque Urgente del Cuidado Oncológico
DOI:
https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2025v71n2.4891Palabras clave:
Cuidados Paliativos/tendencias, Comunicación en Salud, Diagnóstico.Resumen
Los casos de diagnóstico de cáncer crecen cada año como una realidad mundial, con impactos para la salud pública y los gobiernos. En el Brasil, los datos reflejan la urgencia para que puedan ocurrir avances en las políticas públicas y en el escenario asistencial de la población. En este contexto, la información y la comunicación conforman las acciones basales en salud, factor relevante que incluye la comprensión de la realidad, así como el entendimiento sobre el proceso de padecimiento y de las intervenciones oportunas. En el escenario de la oncología, la asociación de los cuidados paliativos (CP) en el imaginario social comprende la finitud y la muerte. No obstante, en los últimos años, las investigaciones, la movilización de los profesionales y la dinámica social traen a la luz la relevancia respecto a la incorporación cada vez más temprana de los CP frente al diagnóstico de enfermedades graves y potencialmente amenazadoras a la vida. Debido a la génesis del cáncer y su potencial de malignidad, el acceso a los CP representa un derecho y un beneficio que debe ser obtenido por una cantidad cada vez mayor de personas. Con esto, el objetivo de este artículo es presentar informaciones que sean relevantes para la sociedad en pro del paliativismo en la atención oncológica. Para esto, un breve recorte de las políticas públicas nacionales explica el escenario de los CP y sus proyecciones, así como situaciones de la realidad que necesitan informaciones articuladas, las cuales evidencian los riesgos y las fragilidades vinculados al diagnóstico de cáncer y fortalecen la necesidad de dirigir la asistencia especializada derivada de la paliación en un contexto de comprensión de un cuidado continuo e integrado.
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