Estudio de los Genes Relacionados con los Mecanismos del Reparo en Daños al ADN en el Síndrome Mielodisplásico
DOI:
https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2013v59n4.986Palabras clave:
Síndromes Mielodisplásicos-patología, Síndromes Mielodisplásicos-etiología, Daño del ADN, Reparación del ADN, Polimorfismo Genético, Estudios de CohortesResumen
Introdução: A síndrome mielodisplásica (SMD) e um grupo de doenças clonais das células tronco hematopoiéticas (HSC) caracterizadas por citopenia periférica, displasia em linhagens mieloides e aumento do risco de desenvolvimento para leucemia mieloide aguda. A patogênese da SMD envolve danos de fita dupla no DNA (DSB) nas HSC, tendo o processo de junções por extremidades não homologas e recombinação homologa como os principais mecanismos de reparo necessários para garantir sua estabilidade genômica. Objetivo: Avaliar a associação dos polimorfismos BRCA1rs4793191, BRCA2rs9567623, RAD51rs1801320, XRCC5rs3835, XRCC6rs2267437, LIG4rs1805388 e o ATMrs228593 com o risco de SMD. Método: Este estudo de coorte baseou-se na genotipagem dos polimorfismos por PCR-RFLP de amostras de medula óssea de 60 pacientes com SMD, oriundos do Hospital Universitário Walter Cantidio, e 82 amostras de sangue periférico de idosos voluntários com aprovação no CEP/HUWC (protocolo no 027.04.12). As diferenças e o risco entre as distribuições genotípicas foram analisadas com o teste de qui-quadrado e analise de regressão logística multinominal. Resultados: Foram encontradas importantes associações de diminuição de risco para SMD (ATMrs228593, XRCC5rs3835, e RAD51rs1801320) e também com variáveis de prognostico de baixo risco em pacientes com SMD (ATMrs228593, RAD51rs1801320 e XRCC6rs2267437) (p<0,05). Não se obtiveram associações significantes com os polimorfismos BRCA1rs4793191, BRCA2rs9567623 e LIG4rs1805388 (p>0,05). Conclusão: Os resultados sugerem que os genes relacionados a DSB são também relacionados a patogênese da SMD. Esses resultados apoiam a importância dos polimorfismos em genes de reparação do DNA na manutenção da estabilidade genômica das HSC, promovendo um melhor entendimento da gênese e etiologia da síndrome SMD.